segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Olhos para o blog

Está no hora de começar a revitalizar as atividades feitas ao longo do curso. Inicialmente, pensei por que isso? Muitas coisas já mudaram desde o início até agora, mas olhar para o passado faz parte da nossa trajetória para aperfeiçoar o futuro.

Creio que ao começar a remexer nas postagens passadas verei muita coisa que discordarei, verei o crescimento do meu trabalho, contudo inicio fazendo uma reflexão acerca dos tutores, que nem sempre deixam mensagens orientando sobre nossa escrita, se a mesma está adquada, se falta algo, ou sugestões para melhorar a escrita. ao longo do curso isso foi o que mais senti falta, a resposta dos professores em relação ao meu trabalho. Por muitas vezes isso foi o que fez com eu atrasasse minhas atividades, pois como estou estudando na disciplina de criatividade é preciso motivação para ser criativo, e não senti muito isso ao longo das postagens do blog.

Espero que futuramente, eu possa ter mais tempo para me dedicar ao trabalho do blog e PBworks, pois não pretendo encerrá-los.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Aquisição da Linguagem


Linguagem: sua aquisição é igual para toda criança?



A linguagem é uma ferramenta social de contato. De acordo com Correa (1999), o ser humano parte de um estado que não possui expressão verbal, para incorporação informal da língua da sua comunidade nos primeiros anos de vida. Então, pensei em como uma criança com autismo poderia vir a adquirir a linguagem. Trabalho como professora de apoio de um aluno com autismo leve, e desde o início do ano venho tentando fazer com que ele desenvolva sua fala, que é extremamente restrita. Ao ler que o processo de aquisição da linguagem apresenta um padrão de desenvolvimento comum em diferentes indivíduos, resolvi estimular a fala deste aluno.

De acordo com Skinner para uma criança desenvolver a linguagem depende do ambiente em que está inserida, assim o estímulo-resposta-reforço faz parte de sua teoria. Já Chompsky acredita que todo ser humano tem uma gramática universal (GU) que é inata, independente do estímulo do ambiente. Pensar em aquisição voltada para o condicionamento, ou para a aquisição inata de forma individual não apresenta consenso entre os estudiosos. A teoria de Piaget, cognitiva construtivista, apresenta dados que desenvolve a linguagem através de uma inteligência completa, em que o indivíduo interage com o meio, com o objeto e a cultura. De acordo com Piaget é necessário desequilíbrio-assimilação-acomodação-equilíbrio para que haja aprendizagem. 

Primeiramente, utilizei a teoria de Skinner, com estímulo-resposta-reforço para conseguir que meu aluno expressasse oralmente algumas palavras de seu cotidiano escolar, pois seu aparelho fonador não revela problemas biológicos. Diariamente, falava repetidas vezes o nome dos objetos para ele. Estes objetos são necessários para seu dia-a-dia como sentar, lanche, água, xixi, entre outras. Obtive sucesso em algumas delas, mas ainda estamos trabalhando no desenvolvimento da fala. Contudo, ele compreende perfeitamente bem as orientações expressas oralmente. Estamos traçando novas atividades para seu desenvolvimento oral. Para meu aluno esta teoria pareceu bem válida, mas acredito que com o tempo e o desenvolvimento ele vá precisar de mais do que apenas estímulo e resposta.


Referências

Correa, Letícia Maria Sicuro. Aquisição da Linguagem: Uma Retrospectiva dos Últimos Trinta Anos. D.E.L.T.A., Vol. 15, nº Especial, 1999.

Montoya, Adrián Oscar Dongo. Pensamento e Linguagem: Percurso Piagetiano de Investigação. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, p. 119-127, jan/abr. 2006.

Centros de Interesse

Multidisciplinariedade e Desenvolvimento Global

Ovide Decroly


Estudiosos da Educação buscam por teorias voltadas ao auxílio do processo de ensino/aprendizagem e desenvolvimento infantil. Teorias pedagógicas são fontes de respostas às dúvidas e questionamentos sobre o ensinar/aprender. De acordo com Cinel (2004), Decroly realizou estudos sobre a psicologia infantil relacionados ao desenvolvimento da criança e preservação de sua liberdade. Em seus estudos, Decroly (apud Cinel, 2004), considera a vida mental de um indivíduo como uma unidade, por isso, sua concepção de estudos esteja voltada para multidisciplinariedade, sem compartimentação de disciplinas.

Os Centros de Interesse surgiram das necessidades da criança e sua realidade próxima. A alimentação, o clima, o desenvolvimento, a defesa contra perigos e inimigos são fatores que influenciaram a teoria de Decroly (Cinel, 2004). A definição de Amato (apud Cinel, 2004) define os Centros de Interesse da seguinte forma: "são agrupamentos de conteúdos e atividades educativas realizadas em torno de temas centrais de grande significado." 

As vantagens em relação a essa teoria estão ligadas a observação, associação e expressão realizada sobre a realidade do aluno, coleta de dados para levantar hipóteses de aprendizagem, construção de noções de aprendizagem que deveriam fluir sobre todo processo de ensino. Os professores então, devem estar atentos a formulação de objetivos, indicando estratégias para bons resultados, conteúdos relacionados as diferenças individuais e situações de experiência que desafiem a criança na participação ativa das atividades.

Centros de Interesse

 Referências

CINEL, Nora Cecília Bocaccio. Centros de Interesse: Estratégia utiliza multidisciplinaridade para o desenvolvimento global. Revista do Professor, Porto Alegre, n. 20 (78): 32-36, abr./jun., 2004.


sábado, 21 de julho de 2018

Consciência Fonológica

O que é consciência fonológica?

Ao buscar por atividades para realizar com alunos do quinto ano do Ensino Fundamental, fiquei me questionando se os mesmos já não teriam sua consciência fonológica construída, então, como as crianças criam essa consciência?

É na decisão da utilização da grafia que percebemos essa conscientização dos alunos, nas suas dúvidas e questionamentos referentes ao uso das letras. Assim, de acordo com Capovilla &Capovilla (apud Ávila, 2018), a consciência fonológica refere-se tanto à consciência de que a fala pode ser segmentada quanto à habilidade de manipular tais segmentos, e se desenvolve gradualmente à medida que a criança vai tomando consciência do sistema sonoro da língua, ou seja, de palavras, sílabas e fonemas como unidades identificáveis 

Compreender que os sons da fala estão diretamente ligados as letras do alfabeto e que sua união resultam em sons que expressam nossas emoções e necessidades resultando na comunicação, seja oral ou escrita, é passo fundamental para o desenvolvimento fonológico. De acordo com Fernandes e Rosado é necessário estar atento a alguns sinais que podem auxiliar no desenvolvimento da criança:

Sinais de alerta
Pré- Escolar:
• Fala tardia
• Linguagem muito infantil (falar “à bebé”)
• Dificuldades em pronunciar corretamente palavras
• Dificuldades em aprender e decorar canções, rimas e lengalengas
• Antecedentes familiares de fala tardia ou alterações na linguagem e fala
1º Ano de escolaridade:
• Dificuldades em detetar e discriminar os sons da língua (por exemplo quando a criança ouve “faca” e “vaca”, não identifica diferenças).
• Dificuldades em dividir palavras em sílabas e fonemas
• Dificuldades em associar as letras aos seus sons (por exemplo a letra S lê-se “ésse”).
• Dificuldades na leitura de sílabas e palavras, especialmente palavras complexas ou pouco usuais no seu dia-a-dia.
• Erros ortográficos no processo de escrita.


REFERÊNCIAS

FERNANDES, Iris. ROSADO, Sónia. O que é a Consciência Fonológica?  Disponível em: http://www.itad.pt/problemas-escolares/consciencia-fonologica/ Acessado em 21/7/2018.

ÁVILA, Ivany Souza. Consciência fonológica e a aquisição da linguagem. Disponível em https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2457722/mod_resource/content/1/aula%20de%20consciencia%20fonologica%20completa.pdf Acessado em 21/07/2018.

domingo, 1 de julho de 2018

Base Nacional Comum Curricular

A BNCC vem com várias perspectivas para garantir os direitos essenciais para todos. A transformação, os debates, as habilidades e competências e a gestão democrática e participativa são alguns pontos importantes desse documento, que traz um conceito de educação voltado para:
"Processo intencional e organizado de aquisição do conhecimento, e de habilidades, desenvolvimento de atitudes e valores e da cultura bem como o desenvolvimento da capacidade de mobilizar, articular e aplicar estes recursos e lidar com emoções para encontrar a solução de problemas da vida dos estudantes."

Essas mudanças vêm ao encontro da construção de um sujeito crítico e de um profissional mais engajado e preparado para atuar nas várias áreas do conhecimento. E também alicerça os estudos de Paulo Freire com relação a alfabetização de adultos, em que esses vêm para escola solucionar problemas da sua vida e se afirmarem enquanto cidadãos.

A BNCC contribui para ampliar as questões avaliativas da escola e acabar com a visão unilateral da avaliação. Ferreira (2009) traz questões voltadas a uma abordagem mais humanista da avaliação,  em que o indivíduo é um ser único e total, e assim deve ser visto.

Ao ler esse texto e pensar sobre as políticas públicas da educação, percebo que cada vez mais estou atuando como uma professora mediadora do conhecimento, desafiando meus alunos e os auxiliando na construção de sua aprendizagem. Compreendendo a aprendizagem como um processo, avaliar o crescimento dos aprendente parece algo simples e complicado ao mesmo tempo, porque as crianças se desenvolvem diariamente, e isso é perceptível em suas colocações, questionamentos, escritas, fala, argumentos, etc.

A avalição mediadora parece ir ao encontro do que nos diz a BNCC quando afirma que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013).
Referências
Base Nacional Comum Curricular. MEC  Disponível em
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base acessado em 01/07/18.
FERREIRA, Lucinete Maria Souza. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamento e caminhos para superação. Ed. Mediação, Porto Alegre, 2004.

Frei Bettto. Paulo Freire e a leitura de mundo. 
Fonte:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Profa/col_3.pdf, acesso em 01/12/2007.


Tecnologias através do tempo

Em minha época escolar a tecnologia que possuíamos era a enciclopédia Barsa, também tínhamos máquina de datilografar, que esperávamos até a oitava série para aprender a utilizar, o xerox, o projetor, rádio e o mimeógrafo. Em casa, eu brincava na máquina de escrever do meu irmão, que fazia questão de lembrar que eu tinha que tomar cuidado, porque ele precisava dela para fazer seus trabalhos.

Na atualidade, computadores, smartphones e tablets estão tomando conta das crianças, adolescentes e jovens adultos. Os professores precisam se enquadrar às inovações tecnológicas para inovar em suas aulas. Com tanta tecnologia é difícil a escola conseguir se manter atrativa o que acaba desmotivando o professor e os alunos.

Em minha prática semanal, tenho um período de informática com meus alunos, momento em que aproveitamos para descobrir ferramentas úteis para nossas atividades diárias. Com isso desenvolvemos tarefas de pesquisa, fazemos apresentações, conversas pelo hangout, troca de e-mail entre outros. Assim, os alunos passaram a conversar com os colegas por via eletrônica, estão se desenvolvendo com mais ações e desenvoltura. E não é necessário esperar até determinada idade para ter acesso às tecnologias, porque elas estão ao acesso de todos, seja no mercado, no banco, nas lojas, etc.


Centros de Interesse

Decroly estudou sobre a psicologia infantil, o desenvolvimento da criança e a preservação da liberdade. Assim, as considerações da vida mental do indivíduo como unidade foram, por ele, apresentadas como um todo. Desta forma apontou para a globalização do ensino multidisciplinar e sem compartimentalização. Nasce aí os Centros de Interesse.

Decroly apresenta, de acordo com Cinel (2004), que as necessidades vitais da crianças são importantes para serem consideradas em sua aprendizagem como: alimentação; luta contra interpéries; agir, trabalhar solidariamente, descansar, divertir-se, desenvolver-se; defesa contra perigos e inimigos. Contudo, com os Centros de Interesse, essas necessidades não desaparecem, desloca-se para um significado em uma realidade próxima da criança.

Pensar sobre os Centros de Interesse em minha prática levou-me a refletir sobre as necessidades vitais de meus alunos, principalmente no que diz respeito ao frio e a alimentação. Nos dias de frio e chuva muitos alunos não comparecem às aulas devido à falta de roupa, alguns alunos vêm de bermuda, outros de manga curta. Na hora do recreio não querem ir para o pátio, porque o frio é intenso e suas roupas não são adequadas. Todos vão para o refeitório, contudo não conseguem comer muito, mas pedem se podem guardar o alimento para comer depois, ou em casa.

Como esses alunos vão se desenvolver academicamente com frio e fome? Para isso, formular objetivos que envolvam a realidade do aluno com vistas as suas necessidades é mobilizar a escola em conscientização de solidariedade. Um dos pontos a serem discutidos é justamente os pontos de vista para atingir o desenvolvimento desses alunos. Formular objetivos, selecionar conteúdos e proporcionar situações de experiência que desafiem essas crianças é fundamental para que o professor tenha sucesso em sua prática.



Referência

Cinel, Nora Cecília Bocaccio. Revista do Professor, Porto Alegre. N° 20. Abr-jun de 2004.



sábado, 30 de junho de 2018

Inovar também é estudar

Quando começamos a nos questionar sobre as coisas, mudanças começam a acontecer. Pensar sobre a validade e os conceitos do que tem sido feito até o momento em relação a educação, não é tarefa fácil. Ao iniciar o curso de Pedagogia, aqui na UFRGS, meus conceitos sobre metodologia de aula estavam voltados apenas para o ensino de língua portuguesa e matemática. As escolas estão tão sucateadas que outras disciplinas parecem não importar mais e os professores tentam trabalhar outras disciplinas, mas sem sucesso. Então, como fazer para que os alunos retornem a se interessar pela escola?

Cunha (2004) aborda a tecnologia como trunfo para fugir da crise educacional. Porém, como trabalhar com as inovações tecnológicas se os professores não dominam as tecnologias, ou não tem acesso a elas? Para vencer os desafios tecnológicos, fiz vários cursos de formação para trabalhar com informática, mas ainda não foi suficiente. Foi necessário voltar a uma graduação para ampliar meus horizontes e tornar minhas aulas mais atrativas e atualizar minha metodologia.

O medo de não conseguir vencer a tecnologia afasta os professores da inovação (Cunha, 2004). Muitos professores não têm tempo de voltar a estudar, e suas condições de trabalho não lhe permitem tal benefício. Contudo, Cunha (2004) diz que a inovação existe em um determinado tempo, local e circunstância como produto da ação humana sobre o ambiente e o meio social. Então, ao buscar por novos caminhos para construir uma sociedade mais crítica e comprometida, já me considero uma inovadora. Acredito que quando se trata de educação precisamos arriscar, pesquisar e propor o mesmo para nossos alunos.

Estar preparado para ser professor é pensar inovações e atuar buscando novas formas de pensar.

Referência
Cunha, Maria Izabel. INOVAÇÕES PEDAGÓGICAS E A RECONFIGURAÇÃO DE SABERES NO ENSINAR E NO APRENDER NA UNIVERSIDADE

quinta-feira, 28 de junho de 2018

A inclusão em suas múltiplas facetas

Uma brincadeira pode mudar o comportamento de uma criança com autismo. 
De acordo com Montoya (2006) enfrentamos questões voltadas ao saber de como as novas novas formas de ação humana se organizam a partir de formas anteriores (reflexos e esquemas sensório-motores) e como nesse processo participam fatores endógenos e endógenos. Desafio maior ainda quando observamos essas características em uma criança com TEA. Questiono-me sobre a aquisição da linguagem em uma criança autista, como compreender suas estruturas mentais, como fazer essa socialização para aquisição da linguagem?

28/6/2018 - Turma 3°A 
EMEF Marechal Bitencourt

O TEA é considerada uma doença geneticamente heterogênea e complexa, já que apresenta diferentes padrões de herança e variantes genéticas causais. Pensando na teoria do desenvolvimento de Wallon a afetividade é um importante aspecto a se considerar em relação ao progresso do crescimento.

Meu aluno com TEA depois de três anos com sua turma está conseguindo fazer algumas conecções e brincando a sua maneira.

domingo, 24 de junho de 2018

Signo e Significantes

Aquisição da Linguagem

Os processos de aquisição da linguagem visam explicar de que modo o ser humano parte de um estado em que não possui qualquer expressão verbal e incorpora a língua de sua comunidade nos primeiros anos de vida, adquirindo um modo de expressão social dela dependente. De acordo com Correa (1999) toda criança é capaz de tomar a língua de sua comunidade como língua materna e adquirir, simultaneamente, mais uma língua. A autora aborda que há um padrão de desenvolvimento comum aos indivíduos nas diferentes línguas. Com isso, cabe a uma teoria da aquisição da linguagem explicar esse fato e elucidar o processo da aquisição espontânea de qualquer língua humana.

A partir dos estudos citados, deparo-me com uma fala tão distante da norma padrão trazida por meus alunos. São representações da fala dos seus grupos sociais, que se distanciam de uma norma padrão, mas que representam a cultura desses indivíduos. É papel da escola auxiliar aos alunos, desde a educação infantil, na aproximação de uma fala mais próxima da língua padrão, para que assim a alfabetização desses crianças não apresente tantas dificuldades. De acordo com Coelho, Lanza e Reis (2015) a criança necessita de uma consciência fonológica, que compreende à estrutura dos sons da fala para que posteriormente, tenha um bom desenvolvimento na leitura e na escrita.

A Educação Infantil tem importante papel no desenvolvimento fonológico da criança, de forma lúdica e com atividades interativas e corporais é possível desenvolver a construção linguística da criança. Devemos estar atentos para compreender que a alfabetização escolar de uma criança inicia desde sua formação inicial na pré-escola. O letramento é outro fator importante para o desenvolvimento da criança e não deixemos de lado seu conhecimento de mundo, que vai sustentar toda essa carga de conhecimento e acomodar, para que haja uma aprendizagem significativa.




REFERÊNCIAS

Coelho, Maria José, Lanza, Paula Moreira Martins de Oliveira e Reis, Izabel Cristina da Silva.  CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: Relações e Implicações para a Prática Pedagógica. OUTUBRO 29, 2015. Pós em Revista - Ed. 11. Disponível em http://blog.newtonpaiva.br/pos/e11-ped-01-consciencia-fonologica-e-a-aquisicao-da-linguagem-escrita-relacoes-e-implicacoes-para-a-pratica-pedagogica/ visitado em 24/06/2018.


Correa, Letícia Maria Sicuro. Aquisição da linguagem: Uma Retrospectiva dos Últimos Trinta Anos. D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº Especial, 1999 (339-383).


terça-feira, 19 de junho de 2018

Tic's e a nova escola

Estive me perguntando se realmente existe uma nova escola que proporcione aos alunos novidades relacionadas a área de tecnologias. Não sei se estamos evoluindo ou apenas reproduzindo as aulas tradicionais na informática.

Nossos alunos são muito reprimidos em relação a utilização da informática nas escolas devido a falta de manutenção desses espaços. Turmas grandes precisam ser divididas para que possam ir ao laboratório e isso implica em aulas quinzenais ou muitas vezes mensais.

Os professores que trabalham nos laboratórios não permitem que os alunos mexam nas máquinas para que as mesmas não estraguem. Muitas vezes, os professores não têm conhecimentos simples para organizar as máquinas e assim é necessário chamar técnicos para configurações que poderiam ser feitas pelos professores.

Outro grande problema é a internet, que não comporta alguns sites e quando o professor precisa utilizá-la para esse fim, os sites não abrem e trancam todas as máquinas. Isso acarreta em criar estratégias para realização das atividades de outra maneira, que muitas vezes acaba impedindo que todos os alunos utilizem a máquina.

Não é tarefa fácil resolver esse problema que permeia a educação brasileira da rede pública. Espero que cada vez mais se amplie a oportunidade de trabalhos no laboratório de informática.


domingo, 15 de abril de 2018

Comênio e a Educação

Quem diria que há séculos atrás, haveria alguém preocupado com a metodologia de ensino e que essa pudesse ser tão atual como a que vivemos hoje. Comênio nasceu em Niwnitz, Morávia, em 1592. Publicou seu primeiro livro em 1616, Preceitos para uma gramática facilmente ensinada. Em 1631, publicou a enciclopédia "Porta aberta das línguas" e em 1658 "O mundo em imagens", primeiro texto ilustrado que aparece na história da pedagogia. Ele se esforçava para ensinar mais facilmente, rapidamente e de forma eficaz.

Tinha interesse em universalizar o ensino, ensinando tudo a todos, pois acreditava que todas as pessoas deveriam ser educadas. Sua metodologia visava os seguintes aspectos:
  1. Religiosidade da época;
  2. Educação para todos;
  3. Respeitar a capacidade de compreender do aluno;
  4. Não sobrecarregar as aulas;
  5. iniciar do fácil para o difícil;
  6. Cuidar da motivação dos alunos;
  7. Incentivar que os alunos ajudem uns aos outros;
  8. Alternar o trabalho com descanso;
  9. Bom relacionamento entre professor e aluno.
Todos esses quesitos para universalização do ensino ainda são utilizados nos dias de hoje. Quando li a história metodológica de Comênio, logo pensei em minhas aulas e em como ainda nos dias de hoje lutamos para universalizar o ensino. Pensando assim, podemos observar, também, a luta pela Educação de Jovens e Adultos, que é essencial para emancipação social e cultural de um indivíduo.

Se a escola regular e o sistema social de garantias de educação de qualidade e permanência na escola atingisse aos cidadãos brasileiros, ainda na infância, a trajetória de vida das pessoas seria melhor.


Referências Bibliográficas

GASPARIN, João Luiz. Comênio ou da arte de ensinar tudo a todos. Campinas: Papirus, 1994. p. 41-42.

 DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: _______ (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29

COMÉNIO, João Amós. Didácta Magna: tratado da arte de ensinar tudo a todos. 4. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 525 p. 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Educação de Jovens e Adultos

A trajetória histórica da EJA no Brasil passa por várias configurações buscando sempre solucionar os altos índices de analfabetismo. As lacunas existentes no sistema regular de ensino também visam ser corrigidas por essa modalidade. Sendo assim, a proposta pedagógica para EJA é voltada para educação compensatória; supletiva; emergencial. Além desses problemas, havia necessidade de qualificar mão de obra para o trabalho.

Na história da minha família, minha mãe fez o Ensino Supletivo para finalizar o Ensino Fundamental, pois precisava trabalhar e, em sua infância, as mulheres não precisavam frequentar a escola, somente aprender a ler. Minha avó era analfabeta, tentou fazer o mobral, mas desistiu porque tinha que cuidar dos filhos, do marido e da casa. Lembro que minha mãe i nas aulas à noite, mas meu pai não gostava. Os homens não queria que as mulheres estudassem. Foi uma época muito difícil.

Na atualidade, vejo que os alunos "problema" para as séries finais e multirrepetentes quando fazem 15 anos são encaminhados para EJA. Não há uma preocupação com o desenvolvimento da educação a fim de atingir esses jovens que não conseguem seguir em uma escola regular, não há um questionamento sobre o porquê das repetências, porquê das evasões nos anos finais. Não há uma política para juventude, que defenda seus direitos de permanecer na escola e de qualificação para o trabalho.

Por fim, acredito que após tantas mudanças na estrutura da EJA, ainda nos faltam políticas que atendam a clientela jovem do nosso país.



Referências Bibliográficas

FRIEDRICH, Márcia et al . Trajetória da escolarização de jovens e adultos no Brasil: de plataformas de governo a propostas pedagógicas esvaziadas. Ensaio: aval.pol.públ.Educ.,  Rio de Janeiro ,  v. 18, n. 67, p. 389-410,  June  2010 .

sábado, 24 de março de 2018

Didática e Educação

Pergunto-me como a escola se desenvolveu até chegar aos moldes atuais. Ao estudar a história da educação, vemos que o Brasil sempre copiou modelos de escolas de outros países. Nunca houve uma identidade na educação brasileira, sempre buscamos fora do nosso país respostas para nossos problemas. Não encontraremos as respostas, mas apoio em teorias que foram estudadas e desenvolvidas para outras realidades, que não a nossa.

Na aula de Didática, planejamento e avaliação, tínhamos que pensar e criar uma escola para outro planeta. O que fizemos? Criamos escolas dentro dos nossos padrões de conhecimento, até aí, tudo bem, mas dei-me conta que essas escolas não foram pensadas para incluir alunos com necessidades especiais. Isso significa que ainda não estamos incluindo, pois não houve trabalho com essa preocupação, embora meu grupo tenha pensado na acessibilidade. Não pensamos por conta própria e nem vemos a escola como um espaço para todos. Estamos caminhando a passos lentos, mesmo com todo investimento feito em educação nos últimos anos.

A escola que idealizo é um espaço em que os alunos possam se desenvolver sendo atendidas em suas especificidades com oportunidade de ser agente do seu conhecimento, demonstrando suas habilidades e adquirindo outras, de forma prazerosa e eficaz. O Brasil, precisa de uma escola que proporcione uma educação completa para as crianças, em que o professor seja um patrocinador do desenvolvimento dos alunos, conduzindo-os pelos constantes desafios.


quarta-feira, 14 de março de 2018

Linguagens e Educação

Essa semana tivemos a primeira aula sobre aquisição da linguagem, e o questionamento foi "-como as crianças desenvolvem a linguagem?". Desde de bebês, somos incentivados a falar, através de vários estímulos, pelo condicionamento biológico, por imitação, por observação entre outros. Chomsky diz que a aquisição da linguagem é inata, ele foi o criador do gerativismo, que revela a linguagem como um instinto do ser humano.

Além de Chomsky, existiam outras teorias sobre a aquisição da linguagem, como a de Skiner, que dizia que o condicionamento entre estímulo/resposta/reforço, do adulto para criança, proporcionava a aprendizagem. A imitação era outra ferramenta muito usada e defendida pela teoria behaviorista a qual Skiner defendia.

Vygotsky era outro estudioso que defendia a teoria Interacionista. Para ele a linguagem é adquirida através da interação dos seres entre si e com o meio social. Diz que ao mesmo tempo que a linguagem é algo individual também é coletivo, seu objetivo é a comunicação.

Contudo, tenho um aluno que é autista e ainda não desenvolveu completamente a fala, mas está em processo de desenvolvimento. Ao ler as teorias apresentadas sobre inatismo, processo de aquisição por estímulo/resposta/reforço e interação com outros da espécie e com o meio social, questiono-me sobre como auxiliar o desenvolvimento da fala de uma criança autista. Que tipo de intervenção utilizar para que o aluno se desenvolva melhor? Quais atividades propor?

A aprendizagem e aquisição da linguagem em uma criança normal se dá de forma esperada, mas em crianças com necessidades especiais, como proceder para incluir uma comunicação eficaz?


domingo, 11 de março de 2018

Reflexão Inicial

E iniciou o sétimo semestre, com ele novas reflexões e aprendizagens. O curta "Escolas democráticas", de Jan Gabbert (2006), apresentou a realidade de uma escola com princípios mecânicos e conservadores, a qual conhecemos como Escola Bancária, de acordo com Freire. Logo, pensei na estrutura e funcionamento das escolas em que trabalho. Não é diferente da perspectiva apresentada pelo vídeo, o qual faz uma crítica excelente à metodologia do professor, ao interesse dos alunos e às tecnologias dispostas na Escola.

Várias cenas chamaram atenção ao longo do vídeo. Uma delas está relacionada à sala de aula ambiente, as quais estão equipadas com vários objetos de interação e aprendizagem para o aluno, porém eles não têm liberdade para desenvolver as tarefas com autonomia, quem diz o que deve ser feito é o professor, que é o depositário de todo saber presente no espaço escolar.

Isso lembra muito as escolas atuais, que ainda querem ser as detentoras do conhecimento, valorizando a teoria acadêmica e dispensando o conhecimento do aluno e suas experiências. A concepção de um modelo voltado para o Reforço, está latente nesta escola, em que o aluno aprende através da repetição, se for feito várias vezes. Essa reprodução está presente no dia-a-dia das escolas em que trabalho e muitas vezes eu pratico esse modelo, que é o que a maioria das pessoas acham que funciona. Colegas ainda não veem com bons olhos professores interdisciplinares, que preferem utilizar a Pedagogia Relacional, em que o aluno é responsável por sua aprendizagem, através da experiência, pesquisa, autonomia, diálogo, apresentação oral, debates, produções opinativas, entre outros.

Espero que o abismo que existe dentro e fora dos muros da escola seja suprimido através da interação professor x aluno, aluno x aluno, professor x professor, comunidade x escola. Uma melhor qualificação para os profissionais da educação também deve ser prioridade, bem como os espaços escolares. É dever e compromisso da sociedade pensar e investir em educação proporcionando-possibilidades de crescimento e desenvolvimento .



Referências


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Atividades e comunicação


Quando vamos fazer uma leitura,  o indivíduo deve ler e posteriormente ler com atenção atento aquilo que acha mais importante e a partir dessa nova leitura refletir e transformar esse conhecimento em algo real e palpável para si. assim, estamos nos aprofundando no ato de ler, de estudar. Para tornar mais significativo para meus alunos solicitava um tema e que os alunos preparassem uma apresentação para os colegas. Através do estudo em vários materiais, os alunos pesquisavam e preparavam miniaulas para apresentar aos colegas e posteriormente fazíamos uma exposição dos trabalhos.

Eram atividades que  os alunos apresentavam eram discutidas no grande grupo e os alunos davam sugestões sobre os trabalhos, discutiam sobre o que cada aluno trazia de novo e no trabalho seguinte os alunos buscavam por novas atividades e inovavam em suas apresentações.

EMEF Maximiliano Henrique Coelho Neto - 2017

EMEF Maximiliano Henrique Coelho Neto - 2017

Método clínico de Piaget

Há vários tipos de desenvolvimentos para ampliarmos ao longo de nossa vida, cognitivo, afetivo, social, motor. Piaget acredita que através da interação com o meio existirá construção do conhecimento e assim passaremos por vários estádios de crescimento. Para compreender melhor esse processo aplicamos o método clínico piagetiano em um de nossos alunos e assim pude aprender um pouco mais sobre o desenvolvimento da criança diante de um desafio.

Camile, 7 anos, 2017
A aluna Camile realizou as atividades propostas e respondeu as perguntas realizadas baseada em seu conhecimento de mundo. Analisou atentamente os desafios propostos e respondeu de acordo com seu manuseio e análise de fatos. Adorei essas atividades e achei o trabalho muito significativo para compreender melhor a construção do pensamento.

Referências

MARQUES, TANIA BEATRIZ IWASZKO.  FREZZA, JUNIOR SACCON . MÉTODO CLÍNICO PROVAS OPERATÓRIAS.

Atendimento Educacional Especializado

Este ano foi muito importante para mim, embora sem saber se estava fazendo a coisa certa. Fui apoio de um aluno TEA (transtorno do espectro autista). Ao longo do ano as pessoas comentavam como ele teve progressos significativos e um desenvolvimento significativo, contudo acredito que eu tive um grande progresso ao trabalhar com ele. sempre tive medo de trabalhar com alunos portadores de necessidades especiais e achava que nunca conseguiria trabalhar com uma turma que tivesse alunos de inclusão. Ao longo dos estudos realizados na interdisciplina percebi que todo movimento para trabalhar com alunos de inclusão é válido e também descobri que, na verdade, muitas vezes o ambiente é que dificulta a mobilidade de uma pessoa e não o contrário.

Os ambientes não facilitam a vida das pessoas em geral, então agride aqueles que têm necessidades especiais. Meu aluno precisava de alguém que o ajudasse a compreender o ambiente escolar e foi isso que fiz. Começamos o ano com um garotinho que não conseguia ficar um minuto sentado na cadeira e terminamos o ano fazendo trabalhos em grupo. 

EMEF Marechal Bitencourt 2017

“Ensina-me de várias maneiras, pois assim sou capaz de aprender.” Cíntia Leão Silva

Como Abordar a Cultura Afro-brasileira nas Escolas

A reportagem sobre "Negritude e direito à comunicação", de Sátira Pereira Machado, esclarece a importância das mídias para educação e para estimular novos saberes e a disseminação de culturas. A educação a distância passou ter responsabilidade significativa em relação a formação da população em geral. Novas formas de aprender estimularam ações afirmativas e projetos comunitários se criaram em torno da comunicação digital. Os projetos de inclusão digital chegaram aos quilombos resgatando entre tantas coisas a cultura africana e a propagando de forma a mudar a visão do negro como escravo oprimido, mas mostrando a luta pela liberdade, seus heróis, língua, cultura, religião, entre outros.

Posted by  | maio 23, 2014 | 


Referências


Mundo Jovem: um jornal de ideias. Afro.Br - Subsídio sobre a cultura afro-brasileira para efetivar a Lei Federal 10.639/03. Maio de 2015, v. 1, n.2


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Racismo e preconceito na Escola

Ao longo do semestre desenvolvi um projeto sobre o racismo nas escolas. Ao ler uma entrevista na revista Nova Escola, achei interessante trabalhar o tema com meus alunos e a pergunta para eles foi:

- Nascemos racistas, ou nos tornamos racistas ao longo da nossa vida?

Os alunos tinham que questionar seus pais e outros familiares sobre o assunto. A maioria das crianças trouxe como resposta que nos tornamos racistas ao longo de nossa vida e as alternativas mais sitadas foram:
  1. Convivência com pessoas que nos incutem estereótipos;
  2. As mídias em geral;
  3. Exemplos da própria família.
Conversamos sobre o assunto e sobre problemas de preconceito com colegas na escola, porque embora os alunos tenham se autodeclarado não racistas estávamos com algumas dificuldades entre alguns colegas. A partir desse assunto entramos em várias questões relacionadas a discriminação e o quanto é difícil percebermos que estamos praticando ato de preconceito. Por fim, fizemos uma autorreflexão através de produção textual e lemos nossos textos para turma.

 

O que são diferenças?

Ao estudar sobre o atendimento especializado para crianças com necessidades especiais (AEE) assisti a um vídeo em que as pessoas contavam sobre a luta dos portadores de necessidades especiais e suas famílias para conseguir melhores condições de vida. Num passado não muito distante, era vergonhoso para uma família sair com seu "filho deficiente" na rua, então, essas pessoas eram levadas para instituições, ou permaneciam sob os cuidados de um familiar. Com o passar dos anos e através de estudos médicos e da garra de muitas famílias esse contexto está mudando. Aos poucos vem se rasgando uma carapaça de preconceito e estereótipo de que as pessoas portadoras de necessidades especiais não tem condições de participar da sociedade.

Os estudos apontam que o problema não são as pessoas que são limitadas, mas o ambiente que vivem que é deficiente, não atendem as suas necessidades. Passei a ver as coisas sob um novo ângulo. Em uma das escolas que atuo como professora tem um aluno cadeirante que nunca foi a biblioteca e nem a sala de informática, porque não tem acesso a tais ambientes. A escola é deficiente para esta criança. Como conceber algo assim? Lembro de ir escolher livros na biblioteca para ele, mas e o gosto pela leitura, e o prazer da escolha, essa criança é privada disso e ninguém pensa nisso. As pessoas acham normal ele não poder se locomover até esses locais, pois a culpa é da prefeitura que não colocou elevador na escola. Sempre há alguém para depositarmos a culpa.

Com isso, compartilho do pensamento de Amaral (1998) em que as diferenças são harmonizadas pela compensação "é negro, mas tem alma branca", atenuação "não tem uma perna, mas podia não ter as duas" e simulação "é cego, mas é como se não fosse". Concluo com uma frase de Izabel Maior - médica - que diz: A garantia de dignidade não depende apenas do corpo, mas do mundo em que vivo.




Referências Bibliográficas

Texto retirado de: Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.

Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas / Coordenação de Júlio Groppa Aquino. São Paulo, Summus, 1998.

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