domingo, 3 de dezembro de 2017

EMEF COELHO NETO - PROJETOS DE APRENDIZAGEM: Diário de Aprendizagem - Nossas Descobertas

EMEF COELHO NETO - PROJETOS DE APRENDIZAGEM: Diário de Aprendizagem - Nossas Descobertas: Olá pessoal?! Esse Blog vai apresentar a dinâmica de trabalho que realizaremos, ao longo do segundo semestre deste ano. Os alunos foram ...

EMEF COELHO NETO - PROJETOS DE APRENDIZAGEM: Difícil, mas não impossível!!

EMEF COELHO NETO - PROJETOS DE APRENDIZAGEM: Difícil, mas não impossível!!: Hoje, pela primeira vez, os alunos do 5º ano interagiram no blog, conheceram o ambiente, estão escrevendo suas primeiras publicações, que e...

Organizar um Blogger com Alunos do 5º Ano

Blogger

Adaptar-se a escrever em um Blogger não é tarefa fácil. Estou trabalhando várias ferramentas que estão disponíveis na internet com meus alunos, principalmente do Google, que disponibiliza várias ferramentas gratuitas. Primeiramente, trabalhamos com e-mails, depois Google Doc's, Apresentações Google, mensagens instantâneas no Hangouts, pesquisas, organização de perfil, layout de página, entre outras.

Então, chegou a vez do Blogger. Criei um chamado "EMEF COELHO NETO - Projetos de Aprendizagem", com o objetivo de despertar no aluno o interesse pela escrita e leitura no computador. O trabalho foi iniciado, está em desenvolvimento, não tivemos muitas oportunidades para novas postagens, porque os alunos tiveram que trabalhar bastante em sua primeira postagem. Contudo, estamos trabalhando em vários projetos na sala de informática e o Blogger vai continuar.


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O Negro Fora da Democracia Brasileira

O Jornal da Adunisinos trouxe uma reportagem, em sua edição 57, de junho de 2017, sob o título A Década Internacional dos Afrodescendentes no espelho da contradição entre a Lei da "Educação da Relações Étnico - Raciais" e o histórico "Rolo Compressor" da "branquialidade": interrogações para o momento atual na Educação, na Economia e na Política Brasileira, em que apresenta alguns problemas com a implantação das leis que defendem as minorias marginalizadas no Brasil. De acordo com a professora Dra. Adevanir Aparecida Pinheiro, nosso país passa pela morte da democracia devido aos  últimos assombros políticos ocorridos.

domingo, 1 de outubro de 2017

Atendimento Educacional Especializado

Ao estudar sobre a história da luta dos deficientes em garantir seus direitos como cidadãos brasileiros percebi que essas pessoas sofrem com a desigualdade e preconceito. E pior, são vistas como pessoas que incomodam quando solicitam o simples direito de ir e vir, como qualquer cidadão comum. A Constituição de 1988 garantiu aos portadores de necessidades especiais garantias diversas, entre elas o direito a educação, preferencialmente no ensino regular. Essas pessoas não estão pedindo tratamento especial, mas o direito a cidadania como qualquer pessoa comum. Contudo para que isso ocorra é necessário algumas adaptações, que também foram garantidas em lei. Porém, não se constata a eficácia dessas leis, pois muitas pessoas portadoras de necessidades especiais são privadas de seus direitos quando não há acessibilidade.

Em uma escola X, há alunos que tem mobilidade limitada, e mesmo assim a biblioteca, o laboratório de informática, a sala de multimídia ficam no segundo e terceiro andares da escola. Esse aluno perde o direito de utilizar esses espaços e frequentemente é excluído das atividades, permanecendo na sala de aula com sua professora de apoio. Estamos no século XXI, e ainda acontecem esses episódios de exclusão. A escola permanece um local de exclusão, mesmo com tantas leis que garantam os direitos dessas pessoas. O que fazer com relação a estes problemas? É necessário minimizar esse rígido sistema e garantir o acesso e permanência de todos na escola.


Epistemologias Críticas

Pergunto-me o que faz de um professor, um bom professor?
Como vou saber se meu trabalho com alunos é significativo?
Será que ministrei uma boa aula, ou eu deveria ter dado simples exercícios de fixação para que estejam preparados para as aulas do 6º ano?

Perguntas assim tiram meu sono muitas vezes. Na última reunião para atualização do PPP de uma das escolas em que trabalho, meu colegas optaram por seguir o modelo tradicional de aprendizagem. Sendo assim, fico questionando minhas habilidades como professora. O empirismo nos diz que os alunos aprendem através da transmissão do conhecimento pelo professor, que é o detentor do saber e tem a obrigação de ensinar. Contudo, o que devemos ensinar aos alunos que eles não consigam encontrar na internet com apenas um toque na tela?

Acredito que seja necessário construir a aprendizagem com meus utilizando todos os recursos que tenho disponíveis e um deles muito importante é a tecnologia. Aprender a utilizar a internet e suas inúmeras possibilidades é um grande avanço nas aulas regulares e presenciais. Entretanto, os conteúdos curriculares estão batendo a nossa porta, e as provas de seleção para o ensino médio ainda estão voltadas para o conteudismo. Então, de que forma vou mudar minhas aulas se a escola tradicional cobra constantemente índices de desenvolvimento e seleção? Desde que passei pelo Ensino Fundamental, e isso faz um bom tempo, os conteúdos programáticos da escola ainda são os mesmos. O que isso significa realmente?

Se formos pensar na modelo pedagógico do apriorismo, em que os alunos aprendem através de estímulos, com a mínima interferência do professor, e suas próprias ações veremos outra falência. Porque aqueles que tiverem auxílio e conseguirem despertar seu conhecimento irão adiante e os demais serão classificados como inaptos para aprender. Então, aqui temos outro exemplo de seleção, aqueles que conseguirem aprender o que está designado para ser aprendido segue adiante, os demais ficam para trás. Ou seja, há outro padrão estruturado, que certamente está voltado para o conteudismo.

A escola continua a mesma, como preparar criticamente os alunos para atuarem através de suas construções e experiências com uma escola tão retrógrada?
Tenho um dilema em minha vida. Certa vez, uma colega disse que eu "privava as crianças de aprender", como se faz isso, em uma escola tradicional? Como se priva alguém de aprender? Num universo de tantos estímulos é capaz de uma criança não aprender? Piaget diz que a aprendizagem transforma o sujeito. Acho que acabo de me transformar em um questionário ambulante.
 

 

 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Aprendizagens que fazem a diferença

Quando tive que responder ao questionamento sobre: "O que é aprender?" percebi que, quando aprendemos algo, instintivamente colocamos em prática. Eu estou aprendendo a utilizar várias ferramentas de trabalho na internet, no curso de Pedagogia e em alguns cursos que faço EAD. Sempre pensei que precisávamos de um professor do outro lado da linha para podermos aprender, porém, ultimamente descobri que não é necessário, não da forma como estamos acostumados.

Comecei a fazer vários cursos EAD:
  1. Criação de videoaulas;
  2. HTML: Introdução ao Desenvolvimento de Páginas Web;
  3. Professor EAD;
  4. Tecnologia de Informação e Comunicação em Espaços Escolares.
Estes cursos, juntamente com a graduação, vem ampliando minhas possibilidades de trabalhar de forma diferenciada com meus alunos. Ultimamente, venho trabalhando mais com pesquisas e construção do conhecimento através de diálogos em sala de aula, utilização da web, apresentação oral, blog, google docs, entre outros.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

O estudo voltado aos alunos com necessidades especiais é algo novo no Brasil, porém essa luta é muito antiga. De acordo com Rodrigues (2008), desde o início dos tempos as crianças que eram portadoras de deficiência eram abandonadas por suas tribos, deixadas para morrer, porque devido a necessidade de sobrevivência da época as pessoas deveriam ser capazes de contribuir com sua tribo e se não tivessem nada para dar em troca para sua comunidade, não eram bem vindos.

Com a chegada do cristianismo, essa mentalidade mudou e as pessoas passaram a abandonar suas crianças em centros religiosos para que as mesmas fossem cuidadas por monges e freiras. Havia inclusive locais determinados para o abandono, assim não corriam o risco de ir para o inferno. Quando a deficiência era mental essas pessoas eram escondidas em casa, ou iam para circos. Rodrigues (2008) afirma ainda que somente na Idade Moderna as deficiências foram vistas como problema médico e a partir daí iniciaram-se estudos para os casos e a escola passou a ser o local para essas pessoas.

No Brasil, a partir do século XVIII começaram os primeiros movimentos em relação aos deficientes. Mas foi no século XIX que criaram o Instituto Benjamin Constant para a educação de cegos e a partir daí as demais pessoas portadoras de necessidades especiais passaram a ser percebidas. Contudo, não tinham voz suficiente para suas reivindicações, somente a partir do século XX que as APAEs iniciaram atividades no Brasil. E foi nos anos 70 e 80 que houve a maior movimentação em relação aos direitos de igualdade e cidadania para os portadores de necessidades especiais.

Entretanto, nem tudo são flores, as leis existem, mas sua aplicação não corresponde ao esperado. Ainda hoje, já no século XXI, essas leis não são cumpridas, deixando várias crianças fora da escola, ou em condições precárias.

Gostaria de ressaltar uma frase que ouvi de um entrevistado no vídeo Políticas Públicas para Portadores de Necessidades Especiais:

"Não sou só eu que sou deficiente, o ambiente também é, porque se não fosse, minha deficiência não seria percebida." (Lúcio Coelho David)

Referências:

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil

https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=oxscYK9Xr4M acessado em 08/09/2017

Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008. 

domingo, 3 de setembro de 2017

ESTAMOS DE VOLTA



Estamos iniciando um novo semestre cheio de desafios e práticas inovadoras. As disciplinas estão voltadas as questões sociais, psicológicas e com deficientes e portadores de necessidades especiais. Acredito que o semestre será de importância significativa para mim, porque trabalho com alunos de inclusão, sou professora de apoio em um dos municípios que trabalho. Espero compreender melhor esse processo de inclusão para poder lutar de forma mais efetiva por meus alunos.

As disciplinas que serão desenvolvidas no semestre serão:

  • O Desenvolvimento no Enfoque da Psicologia II;
  • Educação de Pessoas com Necessidades educacionais Especiais;
  • Seminário Integrador VI;
  • Questões Étnicos-Raciais na Educação: Sociologia e História;
  • Filosofia da Educação.
Na primeira aula de Seminário Integrador VI, já pudemos perceber um pouco sobre o as questões sociais que trataremos ao longo do semestre. Iniciamos um trabalho que desenvolveremos nas aulas da disciplina.

O preconceito: muitas vezes as pessoas têm preconceito, mas não sabem, porque ele está enraizado em nossa sociedade de tal forma que não o percebemos.

Que venham os novos desafios e novas aprendizagens!


domingo, 6 de agosto de 2017

Enfim, Férias!!!!!


BOAS FÉRIAS

Terminamos mais um semestre com muito sucesso e realizações. A apresentação do Workshop foi um sucesso e os trabalhos dos colegas ficaram muito bons. Gostei muito das atividades deste semestre, aprendi muito. O mais importante foi a compreensão que o trabalho em grupo é muito gratificante, quando há o empenho de todos os colegas as aprendizagens são das mais diversas e eficazes.


Que venha o Eixo VI!!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Reta Final do Semestre

Hoje finalizamos mais um semestre de aprendizagens. É importante ressaltar que as aprendizagens foram muitas, os desafios foram vencidos, na medida do possível, mas há muito que aprender ainda.

Aprendizagens desenvolvidas:

  • Ter um companheiro é importante, faz parte da natureza humana;
  • As pessoas idosas devem ser respeitadas em suas individualidades e em respeito a seu tempo;
  • Pessoas solitárias são mais propensas a depressão;
  • O trabalho em equipe é motivador e desafiador em vários aspectos;
  • Aprender a partir das nossas necessidades e curiosidades é muito mais compensador;
  • A gestão democrática é um desafio a escola moderna;
  • A aprendizagem se dá melhor quando há afetividade entre professor e aluno;
  • Existe um investimento significativo na educação brasileira;


Muito mais conceitos foram abordados além dos citados acima, esses são apenas alguns dos tantos estudados. Cada semestre estou mais satisfeita com meu desempenho e com minhas descobertas, sei que o caminho é longo, mas estou percorrendo.

Resultado de imagem para frases de paulo freire

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Gestão Escolar


Reunião Adm/Pedagógica - 17/02/2017

Este ano, tivemos abertura do ano letivo com uma reunião e uma ótima surpresa: o diretor da escola havia nos preparado um maravilhoso jantar. Nesta reunião discutimos as datas e normas para o ano letivo. Posteriormente, houve uma reunião com os pais dos alunos para apresentar o calendário que organizamos e discutir as normativas para o ano de 2017.

Alguns itens da pauta, que dizem respeito a decisões coletivas, são discutidos com o CE (Conselho Escolar) e o CPM (Círculo de Pais e Mestres) da escola e depois trazido para os professores nas reuniões. Acredito que estejamos bem próximo do que se pensa sobre gestão democrática. Porque nenhuma decisão é imposta, sempre conversamos para chegar em um consenso. Como vemos em Dourado (2007), "[...] políticas educacionais efetivamente implicam o envolvimento e o comprometimento de diferentes atores, incluindo gestores e professores vinculados aos diferentes sistemas de ensino." essa afirmativa reforça que estamos no caminho certo no que diz respeito a uma gestão democrática, em que todos tem direito a dar sua opinião.

Referências

DOURADO, LUIZ FERNANDES, Educ. Soc. , Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 921-946, out. 2007 Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>


sábado, 17 de junho de 2017

PPP e Regimento Escolar

O Projeto Político Pedagógico de uma escola é um documento importantíssimo que respalda e qualifica as ações pedagógicas do estabelecimento.  A participação da comunidade escolar na construção do PPP é ponto pacífico para seu sucesso e implantação.  Tem uma ligação estreita com o Regimento Escolar e pensa a escola de forma concreta e autônoma. É um espaço de construção democrático e orienta as práticas escolares.

Pesquisar e Escrever: temos que aprender

Iniamos um novo momento na turma do 5°ano, a escrita dos textos de pesquisa. Assim como é importante pesquisar, é importante mostrar aos alunos como montar um texto de pesquisa. Já vimos na internet, buscamos em vários referenciais teóricos e agora é hora de montar um texto com suas palavras. Os alunos agora vão responder as dúvidas provisórias e confirmar as certezas ou corrigi-las.
Pensei que seria importante mostrar aos alunos como redigir um texto de pesquisa com referencial teórico e bibliográfico.
Este será o último passo para finalização dos Projetos de Aprendizagem. Acredito que todos os alunos tenham tido uma evolução significativa com relação ao trabalho com as ferramentas virtuais apresentadas por mim.
Finalizo com uma perspectiva positiva sobre o trabalho com Projetos de Aprendizagem.

domingo, 4 de junho de 2017

Digitação dos Mapas Conceituais

Iniciamos na última segunda-feira a digitação dos Mapas Conceituais e foi muito bom. Os Alunos trabalharam no editor de textos e aprenderam a inserir caixa de texto, setas, configurar página, colorir letras e fundo, entre outras coisas. Gostaram muito de digitar e ao longo do trabalho foram modificando e melhorando seus mapas conceituais. Iam questionando a todo momento sobre as possibilidades de trocas e melhorando suas escritas.

Confecções de Mapas Conceituais

Sinto-me desafiada todos os dias quando trabalho com o Projeto de Aprendizagem, a insegurança é forte, porque as pessoas ainda não compreendem esse tipo de aprendizagem. Estar vinculada a vários projetos ao mesmo tempo é desafiador e gratificante, espero continuar trabalhando desta forma, e auxiliando meus alunos cada vez mais.

Eu quero desaprender para aprender de novo.
Raspar as tintas com que me pintaram.
Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.

Rubem Alves

terça-feira, 30 de maio de 2017

Gestão Escolar



De acordo com Peroni, a administração escolar é diferente da empresarial, porque uma visa o compromisso social e outra o lucro, a burocratização e o capitalismo. A educação enquanto escola tem por objetivo a produção sistematizada do saber, ou seja, é responsável pela apropriação da cultura. A escola organiza suas ações educativas pensando na socialização e produção do saber. Uma gestão democrática está intimamente ligada a participação da comunidade escolar nas suas decisões. O Projeto Político Pedagógico, o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, o Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres são instituições que se formam na escola para garantir a participação de todos na administração, tomando decisões coletivas e pensando nas reais necessidades da comunidade.




A gestão escolar democrática tem sido o carro forte que conduz a produção cognitiva.




Referencias Bibliográficas:

PERONI, Vera Maria Vidal. POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ANPED SUL, 2008.

A Informática Educativa

Ao escrever a postagem anterior dei-me conta que meus alunos tiveram um grande avanço neste primeiro trimestre em relação ao uso de novas tecnologias. Na primeira aula de informática que dei para eles, fizemos e-mails e solicitei a todos os alunos que enviassem um e-mail para mim e um para outro colega. Todos conseguiram, alguns com mais dificuldade, outros com mais facilidade, porém todos adoraram e me agradeceram muito por ensiná-los.

A segunda etapa foi o recebimento de um e-mail meu com uma foto deles para que colocassem em seu perfil da conta Google. assim aprenderam a baixar a foto e salvá-la no computador. Posteriormente, aprenderam a carregar as fotos no perfil. Foi um sucesso. Então, enviei-lhes uma solicitação de compartilhamento de um documento do ambiente do Google Doc's para familiarizarem-se, puderam mexer a vontade, perguntar sobre as ferramentas entre outros.

Hoje, meus alunos não precisam mais de orientações para interagir com os ambientes que estamos trabalhando, isso indica um crescimento em relação a primeira condição deles. Estou pensando em quantas coisas mais eles aprenderam que ainda não percebi. Preciso estar mais atenta, pois ao trabalhar com projetos de aprendizagem o professor precisa estar ciente da condição inicial dos seus alunos para ter consciência da mudança e crescimento cognitivo.

EVAM - 2017


“ O processo de ensino-aprendizagem deve ser algo prazeroso que nos de vontade de continuar ”.

MAPAS CONCEITUAIS

Iniciamos a terceira etapa dos projetos de aprendizagem, a construção do mapas conceituais. Como ensinar alunos de 5º ano a construir um mapa conceitual? Questionei-me muito sobre isso e resolvi tentar, meus alunos me ajudaram a criar um conceito para o termo 'Mapa Conceitual'. Então coloquei no quadro a palavra MAPA CONCEITUAL e comecei a questioná-los sobre o assunto. Fizemos uma divisão dos termos para que os alunos pudessem compreender melhor, pois eles ainda não conheciam esse termo e nem sabiam o que significava.
Primeiro Mapa Conceitual da turma, 24/5/2017

Conversei com os alunos sobre o assunto que expliquei a eles que deveríamos utilizar frases curtas, preferencialmente sem verbos, mas para eles foi difícil de compreender essas informações. Após os alunos iniciaram o mapa conceitual de suas pesquisas, e deixei bem claro para eles que seria a primeira vez que estaríamos fazendo tal atividade, então que não se preocupassem, porque faríamos eventuais correções posteriormente.

Mapa Conceitual do Gustavo - 24/5/2017

Mapa Conceitual da Érika - 24/5/2017

Os alunos farão a digitação desses mapas conceituais, porém, a professora do EVAM está procurando a melhor forma de trabalhar com os alunos. Esta primeira experiência de interação com os alunos na construção dos mapas conceituais demonstrou o nível de envolvimento de cada um. Alguns alunos já tinham consolidado suas teorias e estavam bem conscientes de seus temas. Por outro lado, ainda tenho alunos que estão descobrindo como se organizar e através do mapa conceitual conseguiram externar algumas ideias novas. Como veremos nos exemplos abaixo:


Mapa Conceitual da Marcos - 24/5/2017


Mapa Conceitual do kauã - 24/5/2017

Ainda é necessário uma revisão ortográfica no trabalho dos alunos, porém eles se dão conta que escreveram errado, quando passam para o computador. Nas aulas no laboratório de informática eles aprenderam muitas coisas até agora que foram muito importantes para o desenvolvimento cognitivo deles.


"Por aprendizagem significativa, entendo , aquilo que provoca profunda modificação no indivíduo. Ela é penetrante, e não se limita a um aumento de conhecimento, mas abrange todas as parcelas de sua existência."
Carl Rogers

quarta-feira, 24 de maio de 2017

MAPA CONCEITUAL

A Grande Conquista é o resultado de pequenas vitórias que passam despercebidas.
Paulo Coelho
O trabalho com PA's está me ajudando muito a compreender como meus alunos aprendem. As crianças tem um potencial muito grande, que muitas vezes, ou na maioria das vezes, subestimamos. Ao trabalhar com os projetos de aprendizagem, percebi que os alunos se empenham muito mais do que para estudar para uma prova, e aprendem muito mais. De acordo com Fagundes, Para que um novo conhecimento possa ser construído, ou para que o conhecimento anterior seja melhorado, expandido, aprofundado, é preciso que um processo de regulação comece a compensar as diferenças, ou as insuficiências do sistema assimilador. Ora, se o sistema assimilador está perturbado é porque a certeza “balançou”. Houve desequilíbrio. O processo de regulação se destina a restaurar o equilíbrio, mas não o anterior. É necessário desestabilizar os alunos para que busquem resposta às suas questões e assim aprendam. A partir do trabalho com projetos de aprendizagem, o professor passa a questionar as certezas dos alunos e questiona as respostas encontradas para suas perguntas, fazendo com que busquem ainda mais informações e complementem seus trabalhos.Desde o início do trabalho, fiquei muito preocupada em como seria para avaliar meus alunos, se perceberia que estavam aprendendo, que instrumentos utilizar e como comprovar a aprendizagem. Porém ao longo do projeto pude perceber de forma significativa o avanço de cada aluno. O crescimento deles é muito significativo, a criticidade, a organização, o empenho, as novas descobertas, a postura frente as novas descobertas, enfim, muitos aspectos a serem avaliados.

domingo, 21 de maio de 2017

Companheirismo e Educação

"Um professor é a personificada consciência do aluno; confirma-o nas suas dúvidas; explica-lhe o motivo de sua insatisfação e lhe estimula a vontade de melhorar." (Thomas Mann)

Companheirismo é o vínculo que existe entre companheiros. Os companheiros, por sua vez, são as pessoas que se acompanham para algum fim, formando algum tipo de comunidade, corpo ou equipe. (Fonte: http://conceito.de/companheirismo)

O professor é um grande companheiro de seus alunos, pois passamos muitas horas junto deles e passamos a acompanhar seus desenvolvimentos. Percebi que através do trabalho realizado com PA's em minha turma, passei a ser muito mais companheira de cada um. Auxiliá-los em sua aprendizagem é muito bom e gratificante para mim como professora. A afetividade, que está vinculada ao companheirismo, é outro ponto pacífico nas aulas com PA's, porque é necessário um envolvimento total, tanto do aluno quanto do professor.

Ao estudar o companheirismo, refleti sobre como tenho me posicionado em relação aos meus alunos e a partir dos conhecimentos adquiridos passei a posicionar-me como companheira de aprendizagem. Esse fator mudou a relação entre meus alunos e eu, e passei a assisti-los de forma diferenciada, o que resultou em um melhor rendimento da turma e uma maior busca por compreender os conteúdos por parte dos alunos.



A disposição das classes dos alunos de minha turma é em forma de U, o que facilita o debate e discussão com todos os alunos, que participam de forma ativa. Eles passam a ser companheiros de aprendizagem também, em que um auxilia o outro, ou chama sua atenção para realizar as atividades. Por fim, acredito que a turma seja companheira, os alunos criam vínculos de companheirismo e atuam de forma sincrônica uns com os outros.

domingo, 7 de maio de 2017

Projetos de Aprendizagem

Minhas reflexões acerca de como incentivar meus alunos a novos questionamentos estão mexendo comigo. Não sei se realmente deveria ter modificado os desejos de meus alunos incentivando-os a novos questionamentos. No entanto o papel do professor é fazer com que seu alunos desenvolva suas potencialidades. Acredito não ter influenciado de forma direta em seus novos questionamentos, mas ao ler o livro "Por quê?" acredito ter despertado nos alunos uma nova perspectiva de questionamento, mais próximo de meus objetivos, mas também, desenvolvendo as potencialidades dos alunos.

 
Na atividade de Pietra, podemos perceber uma ampliação do seu pensamento em relação ao que é possível aprender, ao que pode ser estudado, indo além da rotina do que é feito no dia-a-dia. Ela passa de um pensamento concreto de situações palpáveis, como aprender espanhol, ou culinária e passa para algo mais filosófico como "quando apareceu o primeiro ser humano?". Acredito que poderia ter feito, certamente, um projeto de aprendizagem com seus primeiros desejos, pois poderia tem envolvido muita prática e teoria em relação a como aprender novos idiomas, porém, ainda assim, essa questão apareceu nos novos questionamentos. Vejamos:


A questão número 8, de sua segunda formação de perguntas para o PA, a aluna Érika relaciona a aprendizagem de idiomas, mas com uma profundidade maior. Não só quer aprender a falar outro idioma, mas quer saber como surgiram os outros idiomas. É uma questão mais ampla a ser discutida e debatida, o que nos leva a pensar que precisamos ensinar nossos alunos a perguntar e direcioná-los ao que querem aprender. Para a partir daí iniciarmos o trabalho com os projetos de aprendizagem. Érika tinha o desejo de aprender a falar italiano, mas agora quer saber de onde surgiram todos os idiomas, o que não a desestimulou de querer aprender o idioma.

Os estudos que estamos realizando em relação ao ensino através dos PAS está despertando uma nova aprendizagem para mim, estou voltada agora para o próximo passo de como fazer para que meus alunos consigam ler textos on-line para comporem suas pesquisas, sem que haja dispersão para outros sites. Outra proposta que realizarei com meus alunos é a pesquisa bibliográfica, que será realizada na biblioteca da UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos sinos, que fica localizada próxima a nossa escola.

"Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu."

domingo, 23 de abril de 2017

Projetos de Aprendizagens

A disciplina de Projetos de Aprendizagem em Ação solicitou que fizéssemos um PA com nossos alunos. Ao iniciar o ano letivo questionei meus alunos sobre o que gostariam de aprender ao longo do ano letivo, o que gostariam de pesquisar. Suas respostas não foram como eu esperava e escreveram que gostariam de aprender futebol, química, rimas, basquete, equilíbrio, esgrima, entre outras coisas, então, fiquei pensando em como conseguir mudar essas palavras e transformá-las em questionamento.

Iniciei meu trabalho, lendo para os alunos o livro "Por quê?", de Cacá Melo uma escritora leopoldense. Este livro traz uma menina muito curiosa que faz muitas sobre as coisas cotidianas e infantis, como (2015, p. 7) "Onde asas eu posso arrajar?", (p.9) "Quem inventou essa regra de aniversário levar um ano para se comemorar?" e a partir da história conversei com os alunos sobre as curiosidade que eles têm, ou tinham quando menores.


Na aula seguinte, trabalhei com os alunos a música "8 Anos", de Adriana Calcanhotto, e novamente conversei com os alunos sobre as curiosidades deles e perguntei se só crianças pequenas têm perguntas para fazer. Eles disseram que não, e que também tinham muitas coisas que gostariam de saber como: "- por que tem sal na água do mar e de onde ele vem?" (Jenifer, 10 anos). A partir da pergunta da Jenifer pedi aos alunos que escrevessem pelo menos 5 perguntas de coisas que eles gostariam de saber e poder pesquisar na escola.

Os alunos trouxeram muitas perguntas interessantes como: "- quem inventou o dinheiro? (Maik, 10 anos), - Como Adolf Hitler morreu? (Gustavo, 10 anos), - por que quando chove muito forte cai granizo? (Luiza, 10 anos)" e muitas outras foram feitas. Penso agora em seguir o trabalho de acordo com os métodos apresentados por Zaballa (1995) e meus conhecimentos desenvolvidos através do Seminário Integrador IV. As certezas e dúvidas provisórias sobe o assunto serão trabalhadas na próxima aula, bem como a tecnologia que será desenvolvida com os alunos, que será o Google Docs.


terça-feira, 11 de abril de 2017

PROFESSOR E REFLEXÃO: autoconhecimento

A profissão de professor não é mais a mesma que de 10 anos atrás. Não é mais a mesma, porque não a sociedade não é igual, porque evoluímos e com isso descobrimos coisas novas. Ao ler o texto de Isabel Alarcão, sobre Ser professor reflexivo, fez-me pensar em como mudei minha forma de dar aulas desde que iniciei minha trajetória como educadora. Já não ensino mais a gramática através de exercícios e decorebas, já não vejo sentido em ensinar classes gramaticais sem fazer com que o aluno pense em aumentar seu vocabulário, substituindo substantivos por pronomes, em um texto, para não torná-lo repetitivo.

A cada final de dia, penso em como poderia ter feito diferente, ou se tivesse pensado mais sobre o assunto poderia ter feito diferente. Então, percebo que é necessária a prática para que haja reflexão e mudança nas ações, como diz Alarcão (1996, p 4) "direi que o professor faz da sua prática um campo de reflexão teórica estruturadora da acção." Sendo assim, refletir para reorganizar a prática deve fazer parte do cotidiano do professor, ao tornar-nos reflexivos e questionadores de nosso trabalho propiciaremos aprendizagens mais significativas para nossos alunos.

Alarcão (1996) diz, ainda, que é necessário transcender para nossos alunos e torná-los autônomos e reflexivos em relação a sua aprendizagem. Para isso é preciso auxiliá-los neste processo de autoconhecimento. Fiquei me questionando como posso fazer para tornar isso viável em minhas aulas, pois faço com meus alunos reescrita de seus textos, pesquisas, discuto com eles suas opiniões e argumentos sobre seus trabalhos. Seria isso um início do processo de autonomia? 

domingo, 9 de abril de 2017

Cara de Blog, melhor assim!

Há algum tempo quero mudar a "cara" do meu blog e deixa-lo com uma carinha melhor, parecendo um blog mesmo. Parei para acrescentar meus colegas, estudar os layouts, aprender a organizar melhor meu espaço virtual.
Agora posso visualizar os blogs que sigo de forma mais simples e posso ver quem segue meu, ou vai seguir meu blog.
Gostei muito das novidades que aprendi, espero aperfeiçoar ainda mais minhas habilidades no mundo virtual.

sábado, 1 de abril de 2017

INÍCIO DO EIXO V - PEDAGOGIA EAD

Estamos iniciando um novo semestre, no curso de graduação. Espero adquirir novos conhecimentos para utilizar em minhas aulas e entender melhor a aprendizagem. Neste semestre, serão ministradas as disciplinas:

Seminário Integrador V;
Psicologia da Vida Adulta;
Projeto Pedagógico em Ação;
Organização do Ensino Fundamental;

A partir destas disciplinas aplicarei novos conhecimentos em minhas aulas, tornando-as mais dinâmicas e interessantes.

Postagens de 2018/2

Mudar é preciso, evoluir faz parte da nossa condição humana As postagens realizadas neste último semestre, já estão vinculando prática ...