Ao estudar sobre a história da luta dos deficientes em garantir seus direitos como cidadãos brasileiros percebi que essas pessoas sofrem com a desigualdade e preconceito. E pior, são vistas como pessoas que incomodam quando solicitam o simples direito de ir e vir, como qualquer cidadão comum. A Constituição de 1988 garantiu aos portadores de necessidades especiais garantias diversas, entre elas o direito a educação, preferencialmente no ensino regular. Essas pessoas não estão pedindo tratamento especial, mas o direito a cidadania como qualquer pessoa comum. Contudo para que isso ocorra é necessário algumas adaptações, que também foram garantidas em lei. Porém, não se constata a eficácia dessas leis, pois muitas pessoas portadoras de necessidades especiais são privadas de seus direitos quando não há acessibilidade.
Em uma escola X, há alunos que tem mobilidade limitada, e mesmo assim a biblioteca, o laboratório de informática, a sala de multimídia ficam no segundo e terceiro andares da escola. Esse aluno perde o direito de utilizar esses espaços e frequentemente é excluído das atividades, permanecendo na sala de aula com sua professora de apoio. Estamos no século XXI, e ainda acontecem esses episódios de exclusão. A escola permanece um local de exclusão, mesmo com tantas leis que garantam os direitos dessas pessoas. O que fazer com relação a estes problemas? É necessário minimizar esse rígido sistema e garantir o acesso e permanência de todos na escola.
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