sábado, 19 de dezembro de 2015

MECANISMOS DE DEFESA

Este semestre, trouxe descobertas significativas para compreender melhor meus alunos através da disciplina de Psicologia I. Ao ler sobre Freud e os mecanismos de defesa, pude compreender algumas atitudes de meus alunos. Tenho uma aluna que não consegue se relacionar fazendo primeiro contato com outros colegas novos. Observei desde o início do ano esse comportamento nela, mas achei que era "coisa de adolescente". Após ler sobre os mecanismos defesa, percebi que na realidade ela estava se protegendo, através de uma formação reativa, ela tomava atitudes contrárias as que desejava. Magoava a outra pessoa ou não deixava ela se aproximar para se proteger, pois ela foi abandonada pela mãe, que a doou para outra família, separando-a de seu irmão gêmeo, que ficou com a mãe biológica.
Entendi que é uma forma dela não se magoar ou não ser deixada de lado. Aos poucos fui conversando com ela e a questionando sobre o porquê de suas atitudes hostis com pessoas que ela não conhecia ainda. Na escola, conversei com ela sobre essa questão tentando ajuda-la a superar essa dificuldade. Demonstrei os laços de amizades que havíamos construído ao longo do ano, e que essas amizades poderiam durar ou não, mas dependia dos rumos que tomassem nossas vidas, e só porque não vemos uma pessoa diariamente, não quer dizer que ela não goste de nós ou não seja mais nossa amiga.
Acredito que amenizei um pouco esse sentimento oposto que ela despendia as pessoas. Porém, ela precisará de mais auxílio para recuperar seus sentimentos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A música e o desenvolvimento educacional

Sempre levo meus alunos para passeios de estudo e cultural. Gostaria de relatar um pouco sobre o  passeio que fiz com meus alunos, a Porto Alegre, na Assembleia Legislativa, para que eles assistissem a "Série Concertos Legais", produzida pela OSPA, com regente Evandro Matté participação especial do "Cão Abelardo". Neste mesmo dia, fomos ao Santander Cultural, visitar a Bienal, ao barco Cisne Branco, fazer um passeio pelas ilhas do lago Guaíba.


Concerto:

Para minha surpresa, os alunos adoraram o concerto, foi muito gratificante ver o maestro interagindo com as crianças, juntamente com o Cão Abelardo e explicando todos os passos e instrumentos de um concerto. Eles adoraram. Espero poder levar mais alunos nos próximos anos. De acordo com os estudos realizados no semestre, observa-se o quanto é necessário inserir o aluno em contextos com novos desafios para interação e aprendizagem. As vivências são de extrema importância na construção do conhecimento.





Santander Cultural

Muitas pessoas acreditam que nos dias atuais para as classes populares, o importante é ensinar apenas português e matemática. Eu discordo deste pensamento, pois temos que tornar nossos alunos seres críticos, capazes de transformar a sociedade e até a si próprios. Na Bienal, os alunos tiveram contato com várias obras, e seu envolvimento foi surpreendente até para o guia, que afirmou não estar acostumado a tantas perguntas feitas por alunos. Incluindo comentários sobre a história do Rio Grande do Sul. Foi nítido ver em seus rostos o abalo, quando viram a obra sobre o esquartejamento de Tiradentes. Muitos disseram: "Sora quando tu contou pra gente, não imaginei que era assim tão triste!".

Cisne Branco

As crianças ficaram impressionadas de ver casas tão lindas construídas as margens das ilhas, pois muitos deles moram as margens do Rio Dos Sinos, em São Leopoldo. Comentei com eles que é normal à beira de rios, lagoas e lagos, grandes casas, porque  a água acaba se tornando uma forma de lazer para essas pessoas, como passeios de barco, lanchas, entre outros.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Por que sou professora?

Sempre quis ser professora, meu sonho desde a infância era ser professora. Hoje, sinto-me realizada e exerço minha profissão com muito carinho e dedicação.

https://youtu.be/A-8BgT0Bpow

Letramento e Alfabetização

A criança precisa de interação com o mundo da escrita para se apropriar dela e da leitura. A formulação de hipóteses e a possibilidade de compartilhar descobertas é imprescindível para o evolução do cognitivo da criança. Os níveis de desenvolvimento da alfabetização auxiliam muito os professores na preparação de atividades para desafiar os alunos em cada nível que se encontram. A revolução na alfabetização  proporcionada por Emília Ferreiro demonstra uma mudança de concepção no ato de aprender, o que se pensava que era erro da criança, passa a ser hipóteses de escrita e visualização de seu prograsso.

Professora Alfabetizadora e Mãe

Minha experiência vem da alfabetização de meu filho Gabriel. ele sempre gostava de ir com sua avó para casa dos bisavós, na Feliz, cidade próxima a São Leopoldo, onde residimos. Lá ele envolvia-se em tratar os animais, cuidar dos porcos, brincava com os porquinhos pequenos e sempre que voltava pra casa pedia para mim, se ele podia trazer um porquinho para casa. Então, eu lhe explicava que os porquinhos vivem nas chácaras dos vovôs e não podem morar na cidade. Gabriel desde pequenininho ia para casa dos bisavós, lá eles falavam alemão e ele posteriormente teve muita facilidade em estudar o idioma. Bem, com todas essas vivências, quando ia para escola sua professora, da primeira série, trabalhava com eles palavras que estavam no cotidiano das crianças,  seus nomes, rótulos, itens de nossa casa, etc. em abril Gabriel lia de tudo e adorava ler. Quando estava na segunda série, ele escreveu seu primeiro texto, achei que vem de encontro com o que os autores estudados referenciam. Era uma escrita livre, a partir de um rabisco, em que as crianças podiam inventar um desenho e escrever sobre ele. Para minha surpresa, Gabriel escreveu sobre um tema bem conhecido seu "os Porcos" e animais os quais estava acostumado a conviver. Acredito que isso seja leitura de mundo, e que assim, há um alongamento na inteligência de mundo que está calcada na escrita de seus conhecimentos prévios. O texto feito por ele, ainda guardo de recordação, e volta e meia vejo Gabriel relendo sua primeira história.


Pedagogia das descobertas

Na primeira semana de novembro, obtive uma experiência muito boa em sala de aula, que reflete bem as perspectivas descritas por Piaget e Ferreiro. Estou trabalhando verbos com meus alunos do quinto ano, e meus alunos são muito competitivos, então desafiei que se eles descobrissem o que significava o "pretérito imperfeito" do modo indicativo, receberiam um prêmio. Logo coloquei duas frases no quadro e pedi para que pensassem sobre elas e criassem hipóteses sobre o que significava um verbo no pretérito imperfeito. Ao analisar as frases e pensarem em duplas sobre o assunto, eles começaram a apresentar suas hipóteses. Uma dupla apresentou sua análise e estava correta. Foram premiados, porém, o mais importante foi que todos se empenharam em encontrar uma hipótese para o problema, e todos compreenderam de forma satisfatória o conteúdo.
A experiência de buscar hipóteses, pesquisar um determinado assunto, criar conceitos com colegas, debater, inovar, desafiar conceitos existentes, entre outros, são atividades riquíssimas para sala de aula, que despertam a curiosidade da criança e as induzem a pensar sobre os fatos tornando-se críticas.

domingo, 1 de novembro de 2015

Aprender a ler e escrever

De acordo com Emília Ferreiro, as crianças são facilmente alfabetizáveis, acredito nessa premissa. Cito como exemplo meus filhos, que desde pequenos foram incentivados com histórias, brincadeiras, livros, passeios a feira do livro, entre outros.

Quando pequeno, Gabriel, gostava de ouvir histórias junto com sua maninha, Eduarda. A história preferida deles era "João e Maria", ambos identificavam-se com esta história dos irmãos que eram abandonados pelo pai, em uma floresta, e depois eram torturados por uma bruxa malvada, mas no fim conseguiam voltar para casa de seus pais. Acredito que ao contar essa história, eles pensavam em si próprios, passando por uma catarse significativa, porque passavam o dia na creche e depois voltavam para casa. Contei essa história por muitos anos para os dois, toda noite, e muitas vezes eles diziam: - mãe não é assim, essa parte é depois! - ´Parei de contar essa história para eles quando Gabriel mudou de escola e Eduarda ficou sozinha na creche.

Sempre brincava com eles de contar nos dedinhos, os meus, todos juntos, só os deles, uma mão de cada um, e assim por diante, ali já fazíamos continhas de adição e subtração brincando. Cantava música com eles, e os deixava brincar livremente, muitas foram as vezes que encontrei minhas paredes rabiscadas, os dois sujos até a cabeça de areia, terra, tinta e tudo mais. Andaram de bicicleta, skate, patinete, brincaram na chácara, alimentaram os bichos, enfim, criaram uma bagagem de mundo muito grande até entrar no mundo escolar.

Ambos alfabetizaram-se muito rápido, sinto por não ter guardado os textos da Eduarda, que eram tão lindos, quanto os do Gabriel. Acredito que crianças com várias vivências, experiências de mundo, letradas antes de entrarem na escola tenham um melhor desenvolvimento e facilidade para aprender. E certamente, a interação com a escrita, tendo histórias para contar e possibilidades de construir seu conhecimento a partir de sua leitura de mundo é muito significativo para a criança.


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Consciência moderna e consciência pós-moderna

Ao assistir a palestra de Luiz Felipe  Pondé possibilitou-me a visão, mesmo que geral, da diferença entre a modernidade e a pós-modernidade. A consciência moderna é  apresentada em estado sólido, um ser é caracterizado pela organização, produção da justiça e busca por qualidade de vida. Havia na modernidade uma preocupação com a administração da vida que o distanciava da reflexão moral. A consciência do ser humano era completamente sólida, racional, necessitava de segurança e organização com a crença de que o mundo caminhava para alguma coisa.
Já a pós-modernidade veio confrontar essa consciência racional em busca de uma liberdade de crenças, valores, angústias... A consciência pós-moderna é líquida, volúvel e se adapta ao ser humano. Há uma busca constante pela perfeição sob todos os aspectos da vida pós-moderna. Não é possível rumar para alguma coisa, porque tudo é vazio, apenas se busca por perfeição continuamente. Não existe satisfação nas conquistas, porque não há um parâmetro de busca, somente a inquietante necessidade de qualificar cada vez mais o que se tem.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Aprender, eis a questão...

A escola deveria ser mais ampla em relação a proporcionar aprendizagens aos alunos. O aluno deveria provar de várias formas a aprendizagem, a sociedade evoluiu, a Escola deveria evoluir também. Há uma significativa falta de investimento na educação no Brasil, isso reflete diretamente nas escolas de Ed. Infantil e Ensino Fundamental, muitas vezes são os professores que adquirem materiais para trabalhar com seus alunos. Há um longo percurso para o desenvolvimento das escola no Brasil. Certamente, os professores estão buscando caminhos e estratégias para essas mudanças, esperamos mais de nossos governantes.

Escola, espaço e tempo

Pensar nossa profissão é algo verdadeiramente importante, pois será o que estaremos dispostos a fazer por anos de nossas vidas, diariamente, por isso não deveríamos escolher muito cedo, porque muitas vezes não nos damos conta do equívoco da escolha pela falta de experiência.
Nos dias atuais, em países de primeiro mundo, existem inúmeras profissões que desconhecemos aqui no Brasil, como por exemplo: surf, esqui, atletas de diversas modalidades; Para muitas pessoas isso não é profissão.
Por muitos anos, ser Professor foi considerado louvável. A profissão era idolatrada, porém nos dias atuais esta profissão está enfrentando inúmeros desafios. Primeiramente, a sociedade mudou, as crianças não são mais as mesmas, mas o sistema escolar permanece imutável, não acompanha a tecnologia, seja de eletroeletrônicos, seja dos novos livros didáticos, os quais os professores tem muita dificuldade em utilizar. Não que o material seja ruim, temos ótimos livros didáticos no mercado, mas os professores não estão aptos a utilizá-los.
Não lembro quando decidi ser professora, mas lembro de toda minha infância adorando ir para escola. Em casa, minha brincadeira preferida era ser professora, brincava com os filhos dos vizinhos, ajudava-os a fazer os temas, passava as atividades que minhas professoras davam em aula no meu pequeno quadro, para estudar mais em casa. E assim, fui constituindo-me professora.
Amo minha profissão, adoro das aulas, mas nunca tentei fazer outra coisa. Nos dias atuais, todos sabemos que a profissão de professor está em risco, não há mais jovens com desejo pela profissão de ensinar, e isso é preocupante.
Espero que para o futuro as perspectivas da carreira do magistério mudem, para que mais jovens exerçam essa nobre tarefa.

Adote um Bixo!!!

Estou ansiosa e no aguardo das orientações sobre como adotar um Bixo. Acredito que será um desafio tanto para mim, quanto para meus novos colegas. O curso de Pedagogia está exigindo muito empenho e sei que as colegas devem estar apavoradas com tantas atividades para fazer. Espero que todas saiamos vitórias nesse novo semestre.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Início de Semestre

Retornamos as atividades para o segundo semestre do curso de Pedagogia, estou muito ansiosa pelas aulas e na expectativa para conhecer as colegas novas. Como sempre um novo desafio, novas aprendizagens e muita vontade de ampliar meu conhecimento. Espero um ótimo semestre para todos nós.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Ações coletivas e Conhecimento

De acordo com Miguel Arroyo, as classes dominadas (coletivos concretos, históricos, as  classes sociais e os grupos subalternizados,  oprimidos pelas diferentes formas de dominação econômica, política e cultural) são atores sociais em suas lutas e conquistas, não deixando se calarem frente as desigualdades. Esses grupos se utilizam de ações coletivas, movimentos sociais em busca de emancipação frente aos dominadores. Em nossa sociedade o poder está diretamente ligado ao saber, e os padrões deste operam de acordo com a classe social, racial, étnica, de gênero entre outras. Os coletivos sociais vem enfrentando lutas, através de movimentos, buscando seus direitos frente a educação de qualidade e conhecimento. Arroyo coloca que há anos esses grupos vem lutando por acesso ao saber, porém com um currículo que seja para todos, através de ações afirmativas desenvolvidas por seus grupos sociais.
Existe uma visão social, que marginaliza o Outro que não está inserido na cultura dominante. O autor explica que os sistemas públicos, escolares, sociais teorizam que os Outros saem de um estágio negativo de falta de cultura para aquisição de cultura quando o indivíduo chega ao sistema escolar. Contudo, através das ações afirmativas há um reconhecimento dos Outros sobre si próprios que negam a incultura visualizada pelo sistema. Eles são excluídos de uma sociedade a qual não são pertencentes, tradicional, mas não se aceitam como marginais ou excluídos. contestam o sistema social, porque são conscientes e capazes, não há conformidade e sim uma busca constante por seus espaços e lugares. A atual escola é niveladora e coloca-se na posição de salvadora social, num teor em que os desiguais ficarão iguais. Entretanto, os Outros se chocam em suas lutas, muitas vezes com visões radicais, assim são vistos como inconscientes de suas condições, despolitizados, marginais, excluídos na consciência dos dominadores e opressores. A luz da consciência existe o Nós que acredita significativo a construção social levando os Outros à consciência crítica, política, participativa e cidadã.
Sendo assim, vimos os opostos entre os Outros e o Nós, o inconsciente e o consciente, os despolitizados e os politizados, Como inexistentes não podemos trazê-los para o lado de cá, e não podemos deixá-los do lado de lá, nessa teoria sócio-educativa é preciso destruir essa concepção através das ações afirmativas e seus coletivos.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Aprendizagem Significativa 2

Na disciplina Escola, Cultura e Sociedade conversamos sobre as relações sociais. Uma das coisas que chamou minha atenção está relacionada as descobertas que fazemos. Quando o professor Paulo colocou três afirmativas no quadro não entendi o significado, mas logo nos levou a descobrir a diferença entre ver X olhar. Com isso, passei a observar o papel da escola no cotidiano das famílias de meus alunos o que me levou a fazer a seguinte reflexão:
  1. a escola é o lugar de aprender as coisas;
  2. a escola é importante para a comunidade;
  3. a escola é um ambiente limpo e organizado para eles;
  4. a escola é o espaço de lazer dessas famílias.
Sendo assim, observei que é importante a escola organizar momentos de interação com a comunidade e incentivar sua participação. Certamente, haverá um resultado positivo nas relações sociais.

Aprendizagens Significativas 1

Pensar sobre o que aprendemos parece um tanto quanto intrigante, porque muitas vezes mudamos nossa forma de agir, pensar e nos damos conta de que foi uma aprendizagem muito tempo depois. Uma aprendizagem muito significativa para mim, foi o próprio blogger que é um aliado muito importante em nossas aprendizagens. As postagens nos auxiliam na organização dos materiais estudados nas disciplinas, o que facilita o acesso ao estudo. É possível abrir o blogger em qualquer lugar e organizá-lo, acrescentar novas informações ou simplesmente guardá-las.
Com isso, no segundo semestre, estou organizando com a professora o laboratório de informática da escola, um blogger para cada um dos meus alunos contendo uma linha do tempo com fotos, textos e outras informações escolares ensinando-os a organizar esse espaço de forma simples e objetiva.

Minhas Aprendizagens

Em minhas postagens passadas, fiz sínteses simples sobre textos estudados em aula. Com dúvidas, busquei informações pensando em como melhorar minhas publicações e se as mesmas estão de acordo com o que é solicitado pelo professor. Após conversar com professor, entendi que é necessário explicitar minhas aprendizagens com maiores detalhes, observando minhas mudanças enquanto docente e o quanto o temas abordados nas aulas modificaram meu modo de pensar e agir.
Esta postagem pode servir para auxiliar meus colegas também, fica a dica.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Métodos Globalizados, o que são?

Métodos de globalizados são métodos de ensino completos, ou seja, existem caminhos específicos para obtermos êxito na aprendizagem dos alunos. A exemplo disso, posso citar a sequência didática que apresenta e explora determinado assunto, através de um passo-a-passo. Primeiramente o professor desperta o conhecimento prévio do aluno sobre o assunto a ser trabalhado, logo desenvolve o assunto e posteriormente o aluno expressa os conhecimentos adquiridos. Existem vários métodos globalizados, alguns muito bons.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Igualdade, diversidade e diferenças

Em síntese, o texto estudado nesta última semana, remete a uma reflexão sobre etnocentrismo, ou seja, minha visão de mundo prevalece em relação a visão de mundo do outro. Geralmente, nossos valores são importantíssimos, pois aprendemos desde criança que devemos agir de acordo com os conceitos estabelecidos na sociedade a qual pertencemos. São nossos valores que são nossa referência para organizar nosso modo de vida. Porém, não podemos nos esquecer que onde começa o limite do outro, termina meu. E a partir da observação e reconhecimento do outro é que podemos reagir ao nosso próprio etnocentrismo. Assim, a auto-reflexão deve ser fator constante em nosso dia a dia, em nossas ações.

PPP EMEF EDGARD COELHO

Filosofia da Escola 

A EMEF Edgard Coelho tem como filosofia uma educação baseada no contexto social em que está inserida, valorizando as diferenças e mostrando uma educação possível através delas, contribuindo para a formação de cidadãos capazes de decidir, opinar, respeitar e criticar através do diálogo e da interação com a sociedade.

domingo, 10 de maio de 2015

Sociedade Moderna X Moderna Sociedade

 Nesta última semana tivemos que refletir sobre a sociedade moderna e sua atual conjuntura no sistema escola. Sabe-se que o modelo escolar segue o mesmo padrão que foi implantado pelos padres jesuítas na época da colonização brasileira, pouco ou quase nada mudou no que tange a estrutura, mas a sociedade não é mais a mesma. E, hoje, nossos desafios são outros. Vivemos em uma sociedade que negligencia os serviços sociais e classe popular. Como dar conta de crianças desprovidas de vivências que lhe são negadas na primeira infância por falta de perspectivas sociais e excesso de preconceitos?

 De acordo com Luciani Missio, a sociedade não é mais um modelo sólido e estruturado, há uma tomada de consciência que busca pela razão e crê em um futuro melhor. A escola mergulha em crise, pois ao mesmo tempo que busca sair de um monoculturalismo para um multiculturalismo incide sobre uma cultura dominante que rege o saber. Sendo assim, o papel da escola vai se reajustando e o conhecimento que era somente adquirido na escola passa a se utilizar das informações vindas de fora. Contudo, há uma segregação cultural, que permeia os campos do saber, pois a cultura de massa não está calcada na visão crítica e formadora de opinião. É a escola que deve buscar desenvolver integralmente o senso crítico e estabelecer significados aos seus alunos.

 No filme "Quanto vale ou é por quilo" temos o exemplo de uma sociedade totalmente corrompida pela falta de valores morais, éticos e sociais. A classe dominante iniciou um programa de auxílio as camadas populares, pelo fato de que era "bonito" ajudar aos necessitados e insidia descontos em impostos. Porém, esses donativos eram desviados, pela empresa responsável pelo serviço social, o que gerou uma insatisfação  nos idealizadores dos projetos. A classe popular, por sua vez, ignorante aos conhecimentos burocráticos calava-se e aceitava bestialmente o que lhes era oferecido.

 Infelizmente, a realidade de nossa sociedade não é diferente desta apresentada no filme. Para que haja uma mudança de consciência é preciso que a escola deixe de ser um local de mera reprodução e passe a ser um lugar onde a criação transforme o ser em cidadão atuante socialmente.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

"Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo." (Ludwig Wittgenstein)

Ontem iniciei uma nova disciplina do curso de Pedagogia: corporeidade e vivências do aprender e as neurociências interfaces e limites.


Aprendi ou reaprendi que em nossa vida tudo gira em torno de nossos hábitos e costumes. É através da nossa tomada de consciência, ou não, das coisas que criamos os hábitos e sensibilizações. Porém, é sempre necessário revisar e refazer as coisas de formas diferentes, para que nossos hábitos e costumes não nos privem de experimentar coisas novas e aprender sob novas perspectivas. Vimos que as vivências são importantíssimas para o nosso desenvolvimento, porque através do significado e retorno de nossas ações aprendemos e consequentemente desenvolveremo-nos cada vez melhor.
Uma frase que achei fantástica citada pelo professor foi:
"Temos potencial para fazer diferente, mas miseravelmente fazemos sempre do mesmo jeito."
Achei essa frase fantástica, porque nos faz refletir sobre a mesmice de nossas vidas, nos faz pensar no que eu posso fazer diferente hoje. Todos querem fugir da mesmice, mas acabam fazendo da forma que já conhecem porque é mais fácil, porque já sabemos e aí esquecemos de arriscar novamente, criando a fadada rotina e o medo de fazer diferente. Não estou dizendo que não tenhamos que ter uma rotina, mas que ela não deve passar dia após dia despercebida, a rotina, o hábito devem nos fazer refletir a fazer diferente diariamente, para que possamos nos desenvolver através de nossas vivências.

domingo, 19 de abril de 2015

Educação de qualidade na rede pública de São Leopoldo

Um trabalho inovador e em fase experimental, mas certamente dará bons frutos.

Profissionais da Educação - Uma nova perspectiva sobre o ato de ensinar.

Todos os direitos autorais ao Jornal zero Hora
Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

Uma reportagem, na página do jornal Zero Hora, demonstra como as professoras Ana Rauta e Gisele Giacomin exercem a docência compartilhada, com aulas dinâmicas e interativas para alunos do 2º ano, da rede pública municipal de São Leopoldo/RS.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2015/04/escola-municipal-de-sao-leopoldo-testa-projeto-com-dois-professores-em-aula-4743363.html

sábado, 18 de abril de 2015

Escola X Família - reflexões pertinentes nos dias de hoje

Opinião de Profissional



Vídeo interessantíssimo sobre Educação da Escola e Educação da Família. A inversão de valores, tanto da escola, que pensa que tem que dar conta do que a família não dá, e da família que pensa que é obrigação da escola o que lhe cabe.

Literatura Infantojuvenil

"Entre todos os seres da natureza, os pássaros são os mais maravilhosos, pois podem voar."
(Provérbio africano)

Assim são nossas crianças, pássaros maravilhosos, que não tem medo de voar. Nestes últimos dias, participei de alguns cursos sobre literatura e redescobri a importância de contar histórias. Há alguns anos que não tenho mais contato com a contação de histórias, agora estou novamente investindo nessa área e espero ultrapassar minhas expectativas. 
Tenho intensão de criar um repertório de histórias para contar para crianças, jovens e quem sabe adultos. Estudando literatura, percebi que é necessário crias vínculo com a história que o contador vai contar, conhecer o escritor e dialogar sobre ele com os espectadores da história.
Estou ansiosa pelas próximas aulas e vou fazer outras duas oficinas sobre o assunto.

Cursos que Recomendo - Paulinas Porto Alegre/RS

Na última sexta-feira, dia 17 de abril, iniciei um curso sobre as múltiplas linguagens da literatura, "Literatura Infantojuvenil". O primeiro módulo foi apresentado pelo professor Dr. e escritor Celso Sisto, ele nos apresentou um pouco da obra e biografia do escritor angolano José Eduardo Agualusa. Foi incrível, estas são minhas palavras, como é bom ouvir alguém que ama literatura falar sobre literatura, nos trás um desejo de querer mais e mais.
Não sei como vou conseguir, mas vou certamente comprar o livro "Estranhões e Bizarrocos [estórias para adormecer anjos], que é publicada somente em Portugal. Vou iniciar um trabalho utilizando literatura africana em minhas aulas. Depois que conheci o gato Felini, que se apaixonou por uma vaca e toda sua história, não há esquecer esse escritor, apresentado com tanto carinho por Sisto.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sobre 30/04/2015

Iniciamos o blogger que nos acompanhará ao longo do curso. Aqui faremos postagens e publicaremos nossas descobertas e redescobertas.

Sobre 16/03/2015

Neste dia, rediscutimos sobre o andamento do retrato da escola, visitamos os retratos da escola de alguns colegas e incluímos mais algumas informações em nossos Pbworks.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Inicio de Nova Disciplina

Ontem, iniciamos uma nova disciplina no curso de Pedagogia: "Escola, cultura e sociedade". Foi uma ótima aula, gostei muito das discussões propostas pelo professor Paulo. Acredito que teremos um ótimo semestre, com muito trabalho e disposição.
Espero também, que o professor Crediné continue vindo juntamente com os demais professores em dias de aula.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Aprendendo coisas novas!!!

Hoje iniciamos as atividades no Moodle, ambiente de aprendizagem da UFRGS. Não será fácil, mas também não será impossível.
Aprendi a colocar link no Pbworks, com minha colega Elielda. Achei muito legal e com certeza vou modificar em minhas páginas e torná-las mais atrativas.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Aprendemos a todo momento


Ao iniciar o curso de Pedagogia, no segundo semestre de 2014, fomos inseridos no mundo digital, que facilita e organiza nossa rotina diária. Com isso, pude perceber que para guardar lembranças de momentos, atividades realizadas na escola de um modo geral, posso utilizar diversas ferramentas multimídias e compartilhar em rede para um efetivo aproveitamento e participação de todos.

terça-feira, 31 de março de 2015

31/03/2015


Um ótimo lugar para decidir!

"Cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; Porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é DECIDIR. ( Cora Coralina)"

Postagens de 2018/2

Mudar é preciso, evoluir faz parte da nossa condição humana As postagens realizadas neste último semestre, já estão vinculando prática ...