De acordo com Miguel Arroyo, as classes dominadas (coletivos concretos, históricos, as classes sociais e os grupos subalternizados, oprimidos pelas diferentes formas de dominação econômica, política e cultural) são atores sociais em suas lutas e conquistas, não deixando se calarem frente as desigualdades. Esses grupos se utilizam de ações coletivas, movimentos sociais em busca de emancipação frente aos dominadores. Em nossa sociedade o poder está diretamente ligado ao saber, e os padrões deste operam de acordo com a classe social, racial, étnica, de gênero entre outras. Os coletivos sociais vem enfrentando lutas, através de movimentos, buscando seus direitos frente a educação de qualidade e conhecimento. Arroyo coloca que há anos esses grupos vem lutando por acesso ao saber, porém com um currículo que seja para todos, através de ações afirmativas desenvolvidas por seus grupos sociais.
Existe uma visão social, que marginaliza o Outro que não está inserido na cultura dominante. O autor explica que os sistemas públicos, escolares, sociais teorizam que os Outros saem de um estágio negativo de falta de cultura para aquisição de cultura quando o indivíduo chega ao sistema escolar. Contudo, através das ações afirmativas há um reconhecimento dos Outros sobre si próprios que negam a incultura visualizada pelo sistema. Eles são excluídos de uma sociedade a qual não são pertencentes, tradicional, mas não se aceitam como marginais ou excluídos. contestam o sistema social, porque são conscientes e capazes, não há conformidade e sim uma busca constante por seus espaços e lugares. A atual escola é niveladora e coloca-se na posição de salvadora social, num teor em que os desiguais ficarão iguais. Entretanto, os Outros se chocam em suas lutas, muitas vezes com visões radicais, assim são vistos como inconscientes de suas condições, despolitizados, marginais, excluídos na consciência dos dominadores e opressores. A luz da consciência existe o Nós que acredita significativo a construção social levando os Outros à consciência crítica, política, participativa e cidadã.
Sendo assim, vimos os opostos entre os Outros e o Nós, o inconsciente e o consciente, os despolitizados e os politizados, Como inexistentes não podemos trazê-los para o lado de cá, e não podemos deixá-los do lado de lá, nessa teoria sócio-educativa é preciso destruir essa concepção através das ações afirmativas e seus coletivos.
Existe uma visão social, que marginaliza o Outro que não está inserido na cultura dominante. O autor explica que os sistemas públicos, escolares, sociais teorizam que os Outros saem de um estágio negativo de falta de cultura para aquisição de cultura quando o indivíduo chega ao sistema escolar. Contudo, através das ações afirmativas há um reconhecimento dos Outros sobre si próprios que negam a incultura visualizada pelo sistema. Eles são excluídos de uma sociedade a qual não são pertencentes, tradicional, mas não se aceitam como marginais ou excluídos. contestam o sistema social, porque são conscientes e capazes, não há conformidade e sim uma busca constante por seus espaços e lugares. A atual escola é niveladora e coloca-se na posição de salvadora social, num teor em que os desiguais ficarão iguais. Entretanto, os Outros se chocam em suas lutas, muitas vezes com visões radicais, assim são vistos como inconscientes de suas condições, despolitizados, marginais, excluídos na consciência dos dominadores e opressores. A luz da consciência existe o Nós que acredita significativo a construção social levando os Outros à consciência crítica, política, participativa e cidadã.
Sendo assim, vimos os opostos entre os Outros e o Nós, o inconsciente e o consciente, os despolitizados e os politizados, Como inexistentes não podemos trazê-los para o lado de cá, e não podemos deixá-los do lado de lá, nessa teoria sócio-educativa é preciso destruir essa concepção através das ações afirmativas e seus coletivos.
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