segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Dificuldades de Estágio

Nunca é fácil estagiar, por mais experiência que tenhamos na área. Sempre fica aquele friozinho na barriga. Realizar o Projeto de Aprendizagem com minha turma não foi fácil, pois alguns alunos ainda não tinham construído sua consciência narrativa escrita, não conseguiam se concentrar em pesquisar, pois a leitura no computador é diferente do que no livro, há muitas distrações na interface das páginas dos sites.

Entretanto, com o desenvolvimento das atividades os alunos foram conseguindo progredir. Alguns conseguiram terminar seus trabalhos,  fazer seus slides e a apresentação aos colegas. Outros, pesquisaram, leram, copiaram em seus cadernos várias informações sobre seu assunto de pesquisa, mas não conseguiram finalizar suas atividades, pois achavam que ainda faltavam informações e queriam pesquisar mais.

Por fim, acredito que o trabalho que o trabalho tenha sido muito válido para os alunos, pois mesmo os que não haviam terminado seus slides, sabiam apresentar seus tabalhos verbalmente, explicando sobre seus assuntos com auxílio do caderno e desenvolvendo a oratória com muita segurança.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Proporções da Aprendizagem

Repensando as postagens que fiz sobre Projetos de Aprendizagem é possível verificar uma diferença entre a forma de trabalhar com as turmas que tive ao longo dos últimos anos. A primeira vez que trabalhei com projetos de aprendizagem, em 2016, pude utilizar várias ferramentas do Google com minha turma, fui na biblioteca da Unisinos fazer pesquisa com eles, criamos grupo de dúvidas no watts app, trabalhamos com vídeos, e tantas outras coisas. Os alunos tinham mais acesso às tecnologias e internet, suas famílias eram letradas e a situação econômica das famílias era melhor.

No ano seguinte, 2017, a turma já era mista, os alunos tinham acesso à tecnologia e internet, suas famílias eram letradas, mas nem tanto quanto as anteriores, porém a situação econômica das famílias era mais baixa. Contudo, os alunos eram muito interessados nos assuntos escolares e tudo que era proposto para eles eles realizavam com muito entusiasmo. O trablho fluiu muito muito bem, com alguns problemas, mas todos os alunos conseguiram terminar suas atividades.

No ano de 2018, a turma já era completamente diferente, os alunos não tinham acesso à tecnologia, nem à internet, eram família de baixa renda, com pais pouco letrados, ou analfabetos, a turma tinha alunos de inclusão com síndrome de donw, dislexia, déficit cognitivo, déficit de atenção e hiperatividade e transtorno opositor. Com todas essas dificuldades os alunos gostavam de realizar as atividades do Projeto de aprendizagem, contudo, foi mais difícil mantê-los atentos aos seus projetos.

Com o passar dos dias fui percebendo que todos tinham necessidade de saber o que os outros estavam fazendo, com isso passei a solicitar que diariamente os alunos lessem para os colegas seus diários de bordo, ou contassem um pouco como estava seu projeto. quando tinham fotos interessantes eu mostrava na aula de informática, ou separava um dia da semana para mostrar as fotos dos trabalhos para todos os colegas, então, somente quem estivesse com seu trabalho teria fotos a serem mostradas. São estratégias que vamos criando para que os alunos se concentrem em seus trabalhos e realizem as atividades.

Não foi fácil orientar os Projetos de Aprendizagem esse ano, mas tivemos um resultado positivo, embora dois alunos não tenham terminado seus slides a gande maioria apresentou com muita confiança e entusiasmo.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Diário de Bordo

O diário de bordo é um caderno que acompanha os alunos em todos os momentos de sua pesquisa e serve para que o aluno possa anotar todos os pontos importantes de sua pesquisa. Também ajuda o professor orientador a companhar de forma mais objetiva os passos dos alunos, ao longo da pesquisa, e serve para ambos refletirem acerca do caminhos que pretendem seguir. 

Para os alunos de minha turma, fiz um caderno com a foto de cada um na capa, como forma de estímulo para manter o diário, e todos os dias eles escreviam e deixavam para que eu pudesse ler e dar sugestões. Os alunos gostaram muito do diário e escriam com entusiasmo. Porém, alguns alunos faltavam muito as aulas e isso prejudicou o desenvolvimento do diário e do projeto. Alguns alunos levavam para casa seu diário no final de semana e trabalhavam em suas pesquisas, faziam anotações, mostravam para os pais o andamento dos trabalhos.






Para auxiliar a letra dos alunos o caderno era de caligrafia, o que ajudou muito no desenvolvimento da escrita de alguns alunos. De agora em diante, sempre vou utilizar o diário de bordo com meus alunos, pois a escrita diária é muito importante e estimula também a memória de médio prazo e auxilia a não esquecer o que ficou na memória de curto prazo.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Projetos de Aprendizagem


Trabalhar mais de um conteúdo em uma disciplina não é novidade. Muitas são as vezes que os alunos perguntam:

- É português professora?

- Não, história? - Geografia! - Ciências!... E por aí segue. Tem texto, os alunos pensam que é português.

E que tal se os alunos propusessem o tema de sua aprendizagem?

Todos pensaram que enlouqueci. Agora os professores não querem mais dar aulas, vão deixar os alunos decidirem o que querem aprender.

Sim e não. Através dos Métodos Globalizados de Ensino, os professore seriam orientadores dos alunos que através de uma pesquisa orientada desenvolveriam um projeto. Essa metodologia é conhecida como Projetos de Aprendizagem. Cada aluno escolhe um tema para estudar e desenvolve alumas metas.


  1. Meta 1: Questões a serem estudadas; necessidades encontradas; hipóteses levantadas; objetivos a serem alcançados.
  2. Meta 2: Justifiativa - por que essa pesquisa é importante; 
  3. Meta 3: Desenvolvimento da pesquisa;
  4. Meta 4: Cronograma.
Trabalhei com meus alunos desta forma neste último trimestre, não foi fácil, mas não é impossível. Contudo é necessário muito empenho do professor em relação aos cuidados com a pesquisa que o aluno está realizando, com o processo de desenvolvimento do trabalho, atenção especial com os alunos que não conseguem desenvolver as atividades é trabalho diário e incentivo constante. 

Venci a aplicação das metas, mas não houve a pronfundidade de conteúdo que eu esperava no tema desenvolvido pelos alunos. Ainda é preciso mais envolvimento tanto dos alunos, quanto de suas famílias nas pesquisas, pois esse apoio é fundamental.

Referência

Vidiella, Antoni Zabala. La práctica educativa. Cómo enseñar. 1º ed. Editorial Graó / Colofón, noviembre 2006.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Reflexão

Um Professor Faz a Diferença



Pensar de forma mais profunda sobre as postagens que já fizemos, remete também a repensar essas postagens. Fiz uma clara reflexão acerca da teoria sobre o que significa etnocentrismo, mas não trouxe essa reflexão para dentro de minha sala de aula, para meu papel de professora. E esse é o papel do blog fazer uma reflexão acerca da teoria em minha prática, minha reflexão foi mais ampla, pensando sim nas ações diárias. Contudo, e em meu trabalho onde tenho que serguir as normas estabelecidas como isso se dá?

Para complementar minha análise reflexiva, penso que muitas vezes, queremos que nossos alunos façam as atividades e sigam as regras que foram determinadas por nós, aprendam de acordo com nossos valores, nossas verdades e quando eles não aceitam, são taxados de mal educados, desordeiros, entre outros adjetivos. Acredito que a escola deva ser um lugar multicultural, com pluralismo de ideias, em que as pessoas sejam capazes de conversar e chegar a ponto que seja um bem comum para todos. Todos devem participar das decisões, pois a escola deve ser um local que estimule a participação democrática, extinguindo assim a visão etnocêntrica de poder.



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Reflexões sobre o primeiro semestre

Como entender o que se deve fazer?


Primeiramente, quando recebi a notícia de que devira criar um Blog, fiquei muito assustada, pois nunca tinha feito um blog e achava que tinha muitas ferramentas para domimar. Não tinha compreendido muito bem o que deveria escrever, primeiro achei que era um diário de aula, então tudo que acontecia na aula e eu achava relevante escrevia no blog. Depois o professor explicou que não, estavam ocorrendo algumas confusões. Deveríamos escrever, no blog, sobre o que estávamos estudando, as vivências em nossas escolas,  elementos que achássemos importantes e relevantes do nosso dia-a-dia. Neste ínterim, escrevi mais algumas postagens, muitas similares aos trabalhos realizados para as interdisplinas, pois não via porquê fazer dois textos para o mesmo fim. Poucas eram as postagens sobre minha escola e meus alunos, pois não tinha hábito de fotografar minhas atividades e muito menos de guardá-las na nuvem.

Muitas foram as vezes que coloquei postagens de vídeos de especialistas falando sobre educação, sobre o trabalho de colegas, sobre cursos que estava fazendo, mas sem apresentar meu crescimento profissional em relação a tudo que estava fazendo. Demorou muito para compreender como fazer o blog e mesmo após saber o que fazer, muitas foram as vezes que não consegui apoiar meu trabalho no conteúdo teórico. As referências que faço estão relacionadas as postagens do mês de abril de 2015, todas têm a mesma estrutura, são publicações que falam sobre assuntos voltados para educação, mas que não estão de acordo com meu contexto diário e direto de sala de aula, não fazem parte da minha experiência, e sim de outrem.





Postagens de 2018/2

Mudar é preciso, evoluir faz parte da nossa condição humana As postagens realizadas neste último semestre, já estão vinculando prática ...