Quando começamos a nos questionar sobre as coisas, mudanças começam a acontecer. Pensar sobre a validade e os conceitos do que tem sido feito até o momento em relação a educação, não é tarefa fácil. Ao iniciar o curso de Pedagogia, aqui na UFRGS, meus conceitos sobre metodologia de aula estavam voltados apenas para o ensino de língua portuguesa e matemática. As escolas estão tão sucateadas que outras disciplinas parecem não importar mais e os professores tentam trabalhar outras disciplinas, mas sem sucesso. Então, como fazer para que os alunos retornem a se interessar pela escola?
Cunha (2004) aborda a tecnologia como trunfo para fugir da crise educacional. Porém, como trabalhar com as inovações tecnológicas se os professores não dominam as tecnologias, ou não tem acesso a elas? Para vencer os desafios tecnológicos, fiz vários cursos de formação para trabalhar com informática, mas ainda não foi suficiente. Foi necessário voltar a uma graduação para ampliar meus horizontes e tornar minhas aulas mais atrativas e atualizar minha metodologia.
O medo de não conseguir vencer a tecnologia afasta os professores da inovação (Cunha, 2004). Muitos professores não têm tempo de voltar a estudar, e suas condições de trabalho não lhe permitem tal benefício. Contudo, Cunha (2004) diz que a inovação existe em um determinado tempo, local e circunstância como produto da ação humana sobre o ambiente e o meio social. Então, ao buscar por novos caminhos para construir uma sociedade mais crítica e comprometida, já me considero uma inovadora. Acredito que quando se trata de educação precisamos arriscar, pesquisar e propor o mesmo para nossos alunos.
Estar preparado para ser professor é pensar inovações e atuar buscando novas formas de pensar.
Referência
Cunha, Maria Izabel. INOVAÇÕES PEDAGÓGICAS E A RECONFIGURAÇÃO DE SABERES NO ENSINAR E NO APRENDER NA UNIVERSIDADE