sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Preservação e história

Na atualidade, estamos todos preocupados com o meio ambiente e como deixar o planeta para as gerações futuras, como ensinar nossos jovens a serem mais gentis com a natureza. Ao ler os textos sugeridos sobre os quilombolas e os indígenas, podemos perceber o respeito que estes povos tem com relação ao meio ambiente, diferente do homem branco acostumado ao capitalismo selvagem. Pensar no bem estar e na evolução e desenvolvimento econômico deve estar aliado a preservação dos recursos humanos.
Os indígenas, tem um conhecimento genuíno de sua realidade, o que os permitiu desenvolverem gerações milenares e sua visão científica está voltada para visão da totalidade do mundo. Da mesma forma pensam os quilombolas que são conscientes da preservação do meio ambiente, antes do bem financeiro.

Itaipu - alagamento e destruição da natureza

Aldeia indígena

Aldeia quilombola

A diferença do modo de vida é gritante entre os povos, não quer dizer que uns são mais certos ou mais errados que outros, o importante é preparar as gerações futuras para valorizar e respeitar o meio ambiente.


Localização: espaço e tempo


Preparei para trabalhar com uma turma de alunos do  5º ano uma atividades de espaço e localização, embora pareça uma aula de geografia, esta aula foi proposta para uma aula de matemática para trabalhar geometria, lateralização e lateralidade.
A criança estabelece referência com a sua localidade, então pensei que poderia ser interessante trabalhar com os alunos uma visualização fotográfica e após representativa.


Pensando em geometria e lateralização os alunos deveriam localizar no mapa os principais pontos identificados na imagem do Google Earth. Desenvolver noções topológicas está vinculada ao desenvolvimento da criança em relação ao seu corpo e conhecimento perceptivo e representativo dos objetos desde a primeira infância.
Pedro Demo
Resultado de imagem para pedro demo


A importância da pesquisa vem sendo discutida e incentivada pelo governo, universidades, professores, etc. Em sua palestra sobre "Educar pela pesquisa", o professor Pedro Demo deixa claro que o futuro está voltado para o aluno pesquisador. Ele coloca que este educando aprende com a pesquisa, mas o outro que apenas assiste a aula se perde na vala comum. Saber escutar o outro e não se vincular a uma ideia fixa, Demo diz que a pesquisa como princípio educativo é a maior evolução da educação construtivista. 
Estou procurando seguir estas ideias de Pedro Demo, minhas aulas tem se transformado em aulas de perguntas. Meus alunos dizem que nunca dou uma resposta a eles, que sempre respondo uma pergunta com outra pergunta, e o interessante é que nunca tinha me dado conta disso. Acredito que agora, de posse desse conhecimento minhas aulas vão fluir de forma mais significativa, tanto para mim quanto para meus alunos.

Geometria

A geometria é pouco trabalhada na escola, nas séries iniciais e na educação infantil. De acordo com Piaget, as noções geométricas partem do próprio ser humano ainda na infância, mundo sensível como é conhecida. Quando a criança está na fase egocêntrica é incapaz de considerar outro elemento para localizar-se, busca apenas em si própria.

Com o passar do tempo a criança processa continuamente ao espaço representativo, em que evoca objetos em sua ausência. Então passa a ser papel do professor, na escola, estimular sua lateralização, lateralidade e orientação espacial através de atividades desafiadoras e concretas. É o professor quem deve estar atento ao conhecimento do currículo da disciplina de matemática e viabilizar suas especificidades ao educando.

Em sala de aula com alunos do 1º ano do ensino fundamental, trabalhei com eles atividades simples como:

Quem é o colega que senta a sua frente?
Quem senta atrás de você?
E do seu lado e do outros lada?

Após entreguei uma folhinha para os alunos com desenho da sala de aula e outra com a foto dos colegas para que colassem cada um em seu lugar. Então, a partir dali iniciei o trabalho de lateralidade esquerda/direita.

trabalho de pesquisa

Ao trabalhar pesquisa com meus alunos, a supervisão escolar achou o trabalho muito interessante e solicitou que eu fosse expor na Feira Municipal Pedagógica:
Trabalho de releitura da Guernica de Picasso


Trabalho sobre as curiosidades e perguntas que queremos responder

Também foram para exposição trabalhos realizados projeto Leituração da escola e de Ed. Ambiental.

Memórias

Lembrar do passado é da natureza do ser humano. Muitos pensam que era melhor quando estávamos lá, ou pensam "- passei por tudo isso para chegar até aqui". Porém, os detalhes são contados esquecem que nosso além da nossa memória, nossa trajetória de vida fica marcada além da nossa lembrança, através de nossas fotos e vídeos. Pensei em uma pequena retrospectiva da minha vida profissional, pois cada passo foi importante em minha formação.

Primeira experiência profissional (1992)


Quinze anos de experiência profissional (2016)

Pesquisa e Experiência


Estive pensando sobre o semestre de trabalho com meus alunos. Penso que desde que iniciei a Faculdade de Pedagogia minhas práticas evoluíram significativamente e o trabalho com pesquisas foi um grande aliado para isso. Crescer profissionalmente é uma tarefa árdua e difícil, pois temos que deixar de lado hábitos e costumes e começar tudo outra vez, acho que todos tendem a ganhar com o sucesso e formação de um professor, principalmente, seus alunos.

O trabalho de pesquisa desenvolvido nas disciplinas de Desenvolvimento do mundo através da Ciências do Seminário Integrador, oportunizou aos meus alunos uma experiência significativa de aprendizagem, eles puderam desenvolver um projeto próprio ao longo do semestre e foi muito gratificante. Estabelecer uma trajetória de estudo é disponibilizar o conhecimento, fizemos experiências em sala de aula, pesquisamos na informática, os alunos fizeram pesquisa em suas casas com seus familiares e construímos hipóteses para nossas dúvidas. Estimular e envolver o educando em sua aprendizagem, dividir com a família essa responsabilidade é um caminho para o futuro da educação no Brasil, e pode despertar o prazer pelo estudo e por vir à escola.

Rubem Alves fala do sofrimento da escola tradicionalista e mostra que a escola deve desenvolver a inteligência de seus alunos, mas através do prazer. Acredito que não há mais espaço para a escola da repetição, está na hora de mudarmos isso. Precisamos ensinar e aprender com nossos alunos, todos devemos alçar voo.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Aprendizagem matemática

Trabalhar com matemática é sem dúvida o maior desafio dos professores na atualidade. Digo isso, porque, quando fui aluna nas séries iniciais, não aprendíamos com material concreto, aprendíamos decorando regras e a tabuada. Ao perguntar: "- Professora, por que é assim, tem outra forma de fazer?" a resposta era: "- Não, faz como eu ensinei.". Fico feliz por ver que esse modelo de escola está mudando. Quanto aos problemas matemáticos, eram apresentados, mas não explicados. Lembro de tantas vezes que fiquei sentada na frente de um probleminha sem saber o que fazer, depois lembro da professora separando, os primeiros eram de adição, depois subtração, depois multiplicação e por fim divisão. Muitas vezes eu colocava o resultado nos problemas, mas não os cálculos, então a professora achava que eu tinha colado, mas na realidade sabia fazer contando de cabeça, mas não sabia desenvolver o cálculo. Sofri muito com a matemática.

Lamentavelmente, não foi na escola que aprendi a ter intimidade com a matemática, lá apenas aprendi as regras e as utilizei como me ensinaram. Aprendi matemática depois de professora formada, com uma colega que talvez nem saiba que foi ela que me ensinou. Acho que a maturidade para aprender também ajudou. Por incrível que pareça ela tinha um laboratório de matemática na escola e proporcionou uma oficina de matemática para os professores. Foi brilhante, minha chace de aprender o significado dessa tão amarga matéria.

Nunca fui dada aos conhecimentos matemáticos, e na faculdade fiz Letras, para ter certeza que ficaria bem longe desta disciplina. Hoje, tenho conhecimentos que me permitem auxiliar os alunos desde pequenos e isso é muito gratificante para mim. Não quero que as crianças descubram o prazer da matemática somente na fase adulta, ou talvez, que nunca descubram.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Professor é pesquisador?

Ao ler o texto da professora Tânia Marques, percebi que o professor é muito mais que alguém que ensina e transmite informações. É necessário compreender como nosso aluno aprende para que possamos ajudá-los a desenvolver sua aprendizagem. O trabalho com pesquisa não é fácil, mas é muito gratificante e para os alunos também.
Trabalho de Pesquisa

domingo, 11 de dezembro de 2016

Artes

Trabalhei com meus alunos a expressão através das artes, falamos um pouco sobre a escola Cubista e seus seguidores como Pablo Picasso. Outra atividade que os alunos adoraram em artes foi a pintura em tela. Pura diversão em sala de aula.

Feira de Ciências

Trabalhar com alunos de 1º ano foi um desafio para mim. Este ano trabalhei a germinação com meus alunos, e eles gostaram tanto que quiseram compartilhar com os colegas na feira multidisciplinar da escola. Trabalhar com a terra foi muito gratificante para os alunos, queriam fazer de tudo, e cuidar diariamente das plantinhas. Todos os dias esperavam para ver se acontecia algo diferente na plantação. Logo no primeiro dia viram que o feijão estava inchado e parecia sair dele um cabinho.
Fizemos um diário na sala de aula sobre o desenvolvimento da plantação, anotávamos todos os dias o que fazíamos com as plantinhas. Este relato ficava fixado na parede da sala. As crianças desenhavam as mudanças que aconteciam em seus feijões e os que já sabiam, também, escreviam essas mudanças.
Feira Multidisciplinar - 09/2016


Visita ao museu de História Geológica do Rio Grande do Sul

Na última semana fiz uma passeio muito agradável com meus alunos ao um museu diferente. Assim como os demais museus ele guarda coisas antigas, mas não são utensílios e sim partes fossilizadas do nosso estado. Meus alunos sempre questionam muito sobre a criação do universo e da humanidade. Discuti com eles ao longo do ano esse assunto, pelo viés religioso, pesquisando de acordo com a igreja que praticam, e pelo viés científico, pesquisando na internet e assistindo vídeos sobre a criação do universo e assim por diante. Os alunos obtiveram várias informações e cada um deles criou sua verdade, aquilo no que acreditar.

No início do semestre a professora da disciplina de Estudos Sociais solicitou que pesquisássemos um local para levar os alunos e que seria interessante para fazer algum trabalho com os alunos. Em minhas pesquisas, procurei um local que não onerasse aos alunos. Foi então que pensei na UNISINOS, universidade vizinha de nossa escola. Pesquisei no site da universidade e encontrei o museu geológico, que conta a história geológica do nosso estado. Achei que seria interessante levar meus alunos para visitar o museu pelo fato de falar sobre nosso estado e a sua formação.

05/12/2016 - UNISINOS
Um dos temas que está disponível para ser tratado com os alunos é "A origem da Terra e a evolução da vida", achei que este tema era perfeito para o assunto desenvolvido com meus alunos ao longo do ano. Ali fizemos uma retrospectiva científica de tudo que discutimos ao longo do ano. Foi muito gratificante e os alunos adoraram discutir sobre nosso Estado.

Postagens de 2018/2

Mudar é preciso, evoluir faz parte da nossa condição humana As postagens realizadas neste último semestre, já estão vinculando prática ...