Ao terminar meu estágio, voltei a pensar sobre o professor reflexivo, mesmo atenta a essa prática, diariamente, é necessário parar, por um período maior e refletir de forma mais ampla:
- - O que eu fiz para melhorar o desempenho dos meus alunos?
- - O aprendemos esse ano?
- Por que este ano foi importante?
- O que devo fazer diferente?
O processo de reflexão deve ser perspicaz frente ao segmento educativo. Tão importante que deve transcender para o aluno em uma relação de aprendizagem autônoma e reflexiva, que proporcionará a ambos um processo de autoconhecimento. Freire (2011, p.25 e 26) diz que Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa, e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Na atualidade, a escola deve continuar este conceito, agregando as possibilidades disponíveis nas mais diversas áreas do conhecimento para auxiliar o desenvolvimento da aprendizagem e do autoconhecimento.
Há um mundo de possibilidades disponíveis para nossos alunos e a escola continua sendo uma instituição de poder, não seria melhor se fosse de prazer também? Concordo com Freire, quando diz que é ensinar inexiste sem aprender e vice-versa, pois sinto-me nesse situação constantemente, aprendo diariamente com meus alunos e com minhas ações em relação a eles. Ser professor é um ato de político.
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