domingo, 10 de março de 2019

POR QUE EXPERIÊNCIAS?

Ao trabalhar com os alunos sobre projetos de aprendizagem, expliquei para eles que poderiam querer resolver algum problema que os incomodasse na escola, ou no bairro, no local em que moram, etc.. Com isso, tinha que mostrar-lhes a diferença entre pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, para que pudessem compreender e fazer uma escolha. Assim, solicitei que pesquisassem na internet, ou em livros uma experiência científica e explicassem para os colegas o porquê ela havia sido desenvolvida.

Os alunos trouxeram várias experiências, mas estavam fixados em mostrar seus experimentos e alguns não sabiam explicar para que servia, ou por que escolheu aquela esperiência. Então, juntamente com os alunos fui questionando e tentando fazer com que os alunos pensassem algum motivo em que sua experiência poderia ser utilizada. Foi uma experiência muito positiva, e os alunos puderam compreender um pouco sobre a pesquisa de campo, mesmo que superficialmente. E a bibliografia, a parte escrita da pesquisa.




Professor Reflexivo

Ao terminar meu estágio, voltei a pensar sobre o professor reflexivo, mesmo atenta a essa prática, diariamente, é necessário parar, por um período maior e refletir de forma mais ampla:

  1. - O que eu fiz para melhorar o desempenho dos meus alunos?
  2. - O aprendemos esse ano?
  3. Por que este ano foi importante?
  4. O que devo fazer diferente?
O processo de reflexão deve ser perspicaz frente ao segmento educativo. Tão importante que deve transcender para o aluno em uma relação de aprendizagem autônoma e reflexiva, que proporcionará a ambos um processo de autoconhecimento. Freire (2011, p.25 e 26) diz que Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa, e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Na atualidade, a escola deve continuar este conceito, agregando as possibilidades disponíveis nas mais diversas áreas do conhecimento para auxiliar o desenvolvimento da aprendizagem e do autoconhecimento.

Há um mundo de possibilidades disponíveis para nossos alunos e a escola continua sendo uma instituição de poder, não seria melhor se fosse de prazer também? Concordo com Freire, quando diz que é ensinar inexiste sem aprender e vice-versa, pois sinto-me nesse situação constantemente, aprendo diariamente com meus alunos e com minhas ações em relação a eles. Ser professor é um ato de político.


UM DIA DIFÍCIL

Uma das maiores dificuldades que enfrentei no semestre de estágio foi o auxílio de minhas colegas. Foram muitas atividades desenvolvidas na escola no segundo semestre, uma delas é a seleção para feira de ciências, e com isso cada professor queria focar em seu trabalho e muitos não atendiam em seus locais regulares, como as professoras do EVAM - espaço virtual de aprendizagem. Com isso, acabei passando por dificuldades para que meus alunos tivessem seu direito de utilizar esse espaço assegurado.

Fomos autorizados a entrar no espaço, mas poderíamos utilizar somente um computador, foi uma situação muito desagradável, mas contornei a situação, neste dia, fazendo combinações com os alunos, mostrando os locais de pesquisa, como poderiam copiar e colar o que era de seu interesse.

As crianças se adaptam as cirscunstâncias, são os adultos que têm mais dificuldade em mudar. Lutei por meus alunos e mostrei que o trabalho desenvolvido com eles no EVAM também é importante. Com isso, ganhamos acesso a mais um dia de uso, para que pudéssemos desenvolver nossas atividades.


Postagens de 2018/2

Mudar é preciso, evoluir faz parte da nossa condição humana As postagens realizadas neste último semestre, já estão vinculando prática ...