sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ler e escrever, um ato de coragem

A criança precisa de interação com o mundo da escrita para se apropriar dela e da leitura. A formulação de hipóteses e a possibilidade de compartilhar descobertas é imprescindível para o evolução do cognitivo da criança. Os níveis de desenvolvimento da alfabetização auxiliam muito os professores na preparação de atividades para desafiar os alunos em cada nível que se encontram. A revolução na alfabetização  proporcionada por Emília Ferreiro demonstra uma mudança de concepção no ato de aprender, o que se pensava que era erro da criança, passa a ser hipóteses de escrita e visualização de seu progresso.

Este ano pude perceber em alunos de 5º ano uma evolução significativa com relação a leitura e escrita. Ao longo do ano, li para meus alunos histórias que eram de seu interesse, passagens da bíblia, mensagens reflexivas, histórias infantis como "Alice no país das maravilhas" entre outras. Isso despertou nos alunos a vontade de pegar livrinhos na biblioteca para ler, outro incentivo foi a leitura feita pela professora da biblioteca, do livro "Lendas Urbanas", de Rosana Rios. Percebi que os alunos ainda não conseguiam escolher sozinhos suas leituras, mas estão no caminho para tornarem-se leitores competentes.

De acordo com Emília Ferreiro é necessário que os alunos tenham contato com a leitura e a escrita para despertar seu interesse, as estratégias utilizadas, ao longo do ano, serviram de incentivo para os alunos. Ainda é necessário que os mesmos consigam escolher suas leituras com mais autonomia, mas estão despertando para esse ato.

Um comentário:

  1. Acho fundamental esse estímulo à leitura desde pequeno. Existem alguns projetos de biblioteca como a Sacola de livros que são bastante efetivos em colocar as famílias em contato com leituras diversas. Abç!

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