terça-feira, 19 de setembro de 2017

Aprendizagens que fazem a diferença

Quando tive que responder ao questionamento sobre: "O que é aprender?" percebi que, quando aprendemos algo, instintivamente colocamos em prática. Eu estou aprendendo a utilizar várias ferramentas de trabalho na internet, no curso de Pedagogia e em alguns cursos que faço EAD. Sempre pensei que precisávamos de um professor do outro lado da linha para podermos aprender, porém, ultimamente descobri que não é necessário, não da forma como estamos acostumados.

Comecei a fazer vários cursos EAD:
  1. Criação de videoaulas;
  2. HTML: Introdução ao Desenvolvimento de Páginas Web;
  3. Professor EAD;
  4. Tecnologia de Informação e Comunicação em Espaços Escolares.
Estes cursos, juntamente com a graduação, vem ampliando minhas possibilidades de trabalhar de forma diferenciada com meus alunos. Ultimamente, venho trabalhando mais com pesquisas e construção do conhecimento através de diálogos em sala de aula, utilização da web, apresentação oral, blog, google docs, entre outros.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

O estudo voltado aos alunos com necessidades especiais é algo novo no Brasil, porém essa luta é muito antiga. De acordo com Rodrigues (2008), desde o início dos tempos as crianças que eram portadoras de deficiência eram abandonadas por suas tribos, deixadas para morrer, porque devido a necessidade de sobrevivência da época as pessoas deveriam ser capazes de contribuir com sua tribo e se não tivessem nada para dar em troca para sua comunidade, não eram bem vindos.

Com a chegada do cristianismo, essa mentalidade mudou e as pessoas passaram a abandonar suas crianças em centros religiosos para que as mesmas fossem cuidadas por monges e freiras. Havia inclusive locais determinados para o abandono, assim não corriam o risco de ir para o inferno. Quando a deficiência era mental essas pessoas eram escondidas em casa, ou iam para circos. Rodrigues (2008) afirma ainda que somente na Idade Moderna as deficiências foram vistas como problema médico e a partir daí iniciaram-se estudos para os casos e a escola passou a ser o local para essas pessoas.

No Brasil, a partir do século XVIII começaram os primeiros movimentos em relação aos deficientes. Mas foi no século XIX que criaram o Instituto Benjamin Constant para a educação de cegos e a partir daí as demais pessoas portadoras de necessidades especiais passaram a ser percebidas. Contudo, não tinham voz suficiente para suas reivindicações, somente a partir do século XX que as APAEs iniciaram atividades no Brasil. E foi nos anos 70 e 80 que houve a maior movimentação em relação aos direitos de igualdade e cidadania para os portadores de necessidades especiais.

Entretanto, nem tudo são flores, as leis existem, mas sua aplicação não corresponde ao esperado. Ainda hoje, já no século XXI, essas leis não são cumpridas, deixando várias crianças fora da escola, ou em condições precárias.

Gostaria de ressaltar uma frase que ouvi de um entrevistado no vídeo Políticas Públicas para Portadores de Necessidades Especiais:

"Não sou só eu que sou deficiente, o ambiente também é, porque se não fosse, minha deficiência não seria percebida." (Lúcio Coelho David)

Referências:

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil

https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=oxscYK9Xr4M acessado em 08/09/2017

Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008. 

domingo, 3 de setembro de 2017

ESTAMOS DE VOLTA



Estamos iniciando um novo semestre cheio de desafios e práticas inovadoras. As disciplinas estão voltadas as questões sociais, psicológicas e com deficientes e portadores de necessidades especiais. Acredito que o semestre será de importância significativa para mim, porque trabalho com alunos de inclusão, sou professora de apoio em um dos municípios que trabalho. Espero compreender melhor esse processo de inclusão para poder lutar de forma mais efetiva por meus alunos.

As disciplinas que serão desenvolvidas no semestre serão:

  • O Desenvolvimento no Enfoque da Psicologia II;
  • Educação de Pessoas com Necessidades educacionais Especiais;
  • Seminário Integrador VI;
  • Questões Étnicos-Raciais na Educação: Sociologia e História;
  • Filosofia da Educação.
Na primeira aula de Seminário Integrador VI, já pudemos perceber um pouco sobre o as questões sociais que trataremos ao longo do semestre. Iniciamos um trabalho que desenvolveremos nas aulas da disciplina.

O preconceito: muitas vezes as pessoas têm preconceito, mas não sabem, porque ele está enraizado em nossa sociedade de tal forma que não o percebemos.

Que venham os novos desafios e novas aprendizagens!


Postagens de 2018/2

Mudar é preciso, evoluir faz parte da nossa condição humana As postagens realizadas neste último semestre, já estão vinculando prática ...